José Mourinho a caminho de Inglaterra? Sim, é possível

Existe um ditado que diz que não devemos voltar a um local onde já fomos felizes. Mas José Mourinho não parece ser alguém que dê grande importância às crenças populares. Prova disso é que regressou a Inglaterra três vezes depois de ter feito um trabalho brilhante no Chelsea. O Special One voltou a terras de Sua Majestade para treinar novamente os blues, o Manchester United e ainda o Tottenham. Agora, numa altura em que está no desemprego, poderá regressar a um país no qual tanto dá que falar.

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Quem acredita nesta teoria é Mario Melchiot, antigo jogador do Chelsea. Que, em conversa com o Ladbrokes Fanzone revela que Inglaterra pode ser o destino do treinador que vai num, impensável para muitos, quarto despedimento consecutivo. Mourinho é visto como um dos potenciais candidatos a assumir o lugar de Jurgen Klopp no Liverpool. Por outro lado, há quem acredite que o setubalense estará tentado a deixar-se levar pelos muitos milhões que continuam a atrair grandes nomes para o futebol saudita. Ainda assim, Melchiot tem outro palpite.

“Aceitar um cargo nacional é um sinal de que um técnico está a desacelerar”

“Será que o vejo a voltar para Inglaterra? Não tenho certeza”, começa por dizer o antigo internacional neerlandês. “Por que faria isso? Ele fez tantas coisas boas neste país. Ele teve duas passagens pelo Chelsea e foi bem sucedido em ambas, ele também treinou o Manchester United e o Tottenham antes de ir para Itália”, prossegue. “Suponho que o único emprego que ele poderá aceitar em Inglaterra agora é a seleção. É algo que já foi falado no passado e, pessoalmente, acho que isso se resumiria ao que a FA quer do seu próximo técnico”, argumenta. “Aceitar um cargo nacional é um sinal de que um técnico está a desacelerar, porque as demandas desse tipo de função são completamente diferentes daquelas da gestão de clubes de futebol”, conclui. Esta opinião acontece numa altura em que se especula que o Euro 2024 poderá ser o adeus de Gareth Southgate à seleção de Inglaterra.