Leonardo Jardim e outros 8 treinadores despedidos e contratados pelo mesmo clube

Leonardo Jardim e outros 8 treinadores despedidos e contratados pelo mesmo clube

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Leonardo Jardim e outros 8 treinadores despedidos e contratados pelo mesmo clube

Treinador é contratado pelo Mónaco três meses e meio depois de ter sido despedido. Outro técnico português foi contratado três vezes pelo mesmo emblema num mês.

Artigo de Bruno Seruca

28-01-2019

Foi com alguma surpresa que o Mónaco anunciou o despedimento de Leonardo Jardim em outubro do ano passado. “Obrigado mister”, foi a forma como o clube monegasco se despediu do treinador madeirense que tinha levado o clube à conquista do título francês. Thierry Henry foi contratado para o lugar do português, mas apenas três meses e meio depois do despedimento, os monegascos despedem o francês e… voltam a contratar Leonardo Jardim.

“A decisão de despedir Jardim foi prematura”, explicou Vadim Vasilyev, vice-presidente do clube. “Fomos obrigados a ver que vendemos muitos jogadores importantes no último verão e, apesar do investimento que fizemos, cometemos muitos erros nas escolhas para os substitutos, algo que nos impossibilitou de ter uma equipa competitiva. A decisão de despedir Leonardo Jardim foi, também, muito prematura”, acrescentou. E a verdade é que esta situação caricata não é assim tão rara no futebol mundial, especialmente em Itália.

Beppe Iachini (Palermo)
Hoje luta para regressar à Serie A, mas na altura que estava no convívio dos grandes do futebol italiano, o Palermo ganhou fama de despedir treinadores com relativa facilidade. E nem sempre as opções foram as melhores. Na época 2015/16, o presidente do clube despediu Beppe Iachini em novembro para o contratar novamente três meses depois.

Ivan Juric (Génova)
Foi na época 2016/17 que o Génova, clube italiano onde joga Miguel Veloso, decidiu despedir Ivan Juric do cargo de treinador. Entrou Andrea Mandorlini que dois meses depois foi despedido para dar lugar novamente a Ivan Juric.

Giuseppe Iachini (Brescia)
Esta é uma história frequente no futebol. Giuseppe Iachini conseguiu promover o Brescia ao principal escalão do futebol italiano, mas o início de época (2010/11) não foi o melhor e o treinador acabou despedido em dezembro. Chegou Mario Beretta que um mês depois deu lugar novamente a Iachini.

José Mourinho (Chelsea)
Também existem treinadores portugueses que protagonizam histórias semelhantes, ainda que o espaço temporal seja mais alargado. José Mourinho conta apenas com três despedimentos na carreira. O primeiro aconteceu no Chelsea, em 2007. Clube que voltou a contratar o português em 2013 para o despedir novamente em 2015.

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José Peseiro (Sporting)
Depois de um momento conturbado na história do clube, José Peseiro foi escolhido por Sousa Cintra, que presidia o clube temporariamente, para dar início a esta época. O treinador acabou despedido do clube, algo que não é uma novidade para Peseiro, que já tinha sido despedido dos leões em 2005.

Manuel Machado (Nacional e Moreirense)
Manuel Machado tem direito a estar nesta lista por um feito de que nenhum treinador se orgulha. O português foi o primeiro treinador a ser despedido por dois clubes da primeira divisão na mesma época. Algo que aconteceu em 2016/17, quando foi dispensado de Nacional e Arouca. Machado com com passagens duplas por clubes como Nacional, Vitória e Moreirense.

Petit (Moreirense)
O ex-jogador começa a ganhar fama de evitar descidas de divisão em clubes. Foi isso que conseguiu fazer com o Moreirense na época 2016/17. Apesar do feito, acabou por sair no final da época. O Moreirense voltou a contratar o português na época 2017/18, e o treinador voltou a evitar a descida, para sair do clube novamente.

Paulo Morgado (São Raimundo)
A última história é digna de um filme e tem como protagonista o treinador Paulo Morgado. A história aconteceu em 2017 no clube brasileiro São Raimundo. No final de janeiro, o português foi confirmado como treinador do clube. António Fiola, diretor do clube, anunciou o despedimento do treinador com base em problemas financeiros. No mesmo dia, outro dirigente confirmou Morgado como treinador. Dois dias depois foi Orismar Pires a dar conta do despedimento do treinador. Dez dias depois, o clube anunciava Paulo Morgado como treinador. Isto tudo no espaço de um mês.

Fotos: Reprodução Instagram

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Artigo de
Bruno Seruca

28-01-2019



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