Há quem lhe tenha uma verdadeira aversão, mas também que seja totalmente viciado. A comida picante está longe de ser consensual em Portugal e um pouco pelo resto da Europa. Ainda assim, os restaurantes mexicanos, indianos ou tailandeses, especialistas neste tipo de comida, crescem como cogumelos nesta zona do globo. Se ainda não aderiu a esta tendência, tem agora um bom motivo para o fazer: a comida picante faz bem à saúde.
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A conclusão é de um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology, que afirma que a comida picante ajuda a reduzir a mortalidade causada por doenças cardiovasculares em 23%. A justificação chama-se capsaicina, uma molécula responsável pelo sabor picante de alimentos como a pimenta chili.
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Comida picante aumenta os níveis do “colesterol bom”
Esta molécula, segundo adianta este estudo e outros lançados anteriormente, aumenta os níveis de HDL, o “colesterol bom”. Tal leva a uma maior proteção contra doenças cardiovasculares. Além disso, tem também outros efeitos anti-inflamatórios que são positivos para o organismo.
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Os resultados deste estudo surgem da análise por cinco anos de um grupo voluntário de 22.811 italianos. Para a amostra teve-se em conta a dieta, prática de atividade física e ainda o despiste de eventuais doenças. “Aqueles que comiam comida picante mais do que quatro vezes por semana viram o risco de morte por qualquer causa reduzir cerca de 23%. Em concreto, o risco de morte por causas cardíacas reduziu 44%. Já o de morte por acidente cerebrovascular, baixou 61%”, escreve o site espanhol Quo, a propósito deste estudo.
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