Muitos são aqueles que salientam que um dos encantos da sexualidade é a forma diferente como um mesmo tema pode ser analisado por todos. O que faz com que exista uma grande variedade e subjetividade. E podemos olhar para os fetiches como um bom exemplo daquilo que estamos a referir. O que alguns gostam acaba por ser algo que outros não apreciam. Como é o caso do tickling. Que passa por obter prazer sexual através das cócegas, algo que pode ser uma tortura quando falamos de fetichismo. Se não sabe do que falamos, fique a par de nove curiosidades deste fetiche que tem vindo a conquistar muitos fãs.
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1 – O nome verdadeiro é outro
É certo que todos o conhecem como tickling. Mas o nome científico para o desejo sexual associado à prática de fazer ou receber cócegas é knismolagnia.
2 – Dois papéis que se podem alternar
Quando se fala de tickling existem dois papéis. Pode ser o tickler, aquele que faz as cócegas ou o ticklee, que é quem recebe. Se há quem goste de alternar de papel, muitos são aqueles que assumem sempre o mesmo.
3 – Derivação da BDSM
O tickling é uma derivação da BDSM. Isto na medida em que existe uma lógica de dominação e submissão. Bem como regras que contêm consentimento e palavra de segurança para que tudo chegue ao fim assim que é proferida.
No tickling existe uma lógica de dominação e submissão
4 – Pode associar-se ao bondage…
A prática do tickling também se pode associar à do bondage. Na medida em que aquele que recebe as cócegas pode estar amarrado. Esta não é uma regra obrigatória.
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5 – … e ao fetiche da podolatria
O fetiche do tickling pode estar associado ao da podolatria, que passa por desejo sexual através dos pés. Por norma, o tickling engloba cócegas em todo o corpo. Ainda assim, alguns centram-se em zonas específicas do corpo, como os pés.
6 – Uso (ou não) de acessórios
Existem aqueles que preferem fazer as cócegas com as mãos. Outros optam por acessórios como penas, pincéis, óleos e até canetas ou escovas de dentes.
Não são cócegas normais
7 – Não são cócegas normais
Todos nós já fizemos ou recebemos cócegas de alguém. Ainda assim, essas não devem ser comparadas com as do tickling. Pois estas são levadas muito a sério pelos ticklers, que recorrem a técnicas específicas. Estes sabem quais os pontos de sensibilidade que querem atingir e a intensidade a utilizar. Convém ter em mente que pode mesmo ser uma experiência traumatizante para quem recebe as cócegas.
8 – Desafio excitante em casos específicos
Tal como acontece fora de fetiche, também no tickling existem pessoas mais resistentes às cócegas. O que faz com que sejam um maior desafio para os ticklers. E também mais excitante.
9 – Há quem receba dinheiro para o fazer
Existem sites que pagam a homens para que participem e resistam a sessões de cócegas. Depois de descobrir um destes, o jornalista neozelandês David Farrier fez um documentário centrado no tema. Tickled dá a conhecer este fetiche bem como um universo de atividades ilícitas associadas ao mesmo.
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