9 coisas que precisa de saber sobre o tickling, o fetiche do prazer sexual através das cócegas

9 coisas que precisa de saber sobre o tickling, o fetiche do prazer sexual através das cócegas

Amor e Sexo

9 coisas que precisa de saber sobre o tickling, o fetiche do prazer sexual através das cócegas

Além de não se realizarem cócegas normais, participar numa sessão de tickling pode ser uma experiência traumatizante para algumas pessoas.

Artigo de Bruno Seruca

11-02-2021

Muitos são aqueles que salientam que um dos encantos da sexualidade é a forma diferente como um mesmo tema pode ser analisado por todos. O que faz com que exista uma grande variedade e subjetividade. E podemos olhar para os fetiches como um bom exemplo daquilo que estamos a referir. O que alguns gostam acaba por ser algo que outros não apreciam. Como é o caso do tickling. Que passa por obter prazer sexual através das cócegas, algo que pode ser uma tortura quando falamos de fetichismo. Se não sabe do que falamos, fique a par de nove curiosidades deste fetiche que tem vindo a conquistar muitos fãs.

Leia ainda: As 5 fantasias e fetiches sexuais mais procuradas por quem trai

1 – O nome verdadeiro é outro
É certo que todos o conhecem como tickling. Mas o nome científico para o desejo sexual associado à prática de fazer ou receber cócegas é knismolagnia.

2 – Dois papéis que se podem alternar
Quando se fala de tickling existem dois papéis. Pode ser o tickler, aquele que faz as cócegas ou o ticklee, que é quem recebe. Se há quem goste de alternar de papel, muitos são aqueles que assumem sempre o mesmo.

3 – Derivação da BDSM
O tickling é uma derivação da BDSM. Isto na medida em que existe uma lógica de dominação e submissão. Bem como regras que contêm consentimento e palavra de segurança para que tudo chegue ao fim assim que é proferida.

No tickling existe uma lógica de dominação e submissão

4 – Pode associar-se ao bondage…
A prática do tickling também se pode associar à do bondage. Na medida em que aquele que recebe as cócegas pode estar amarrado. Esta não é uma regra obrigatória.

Veja também: Especialista destrói três mitos sobre brinquedos sexuais

5 – … e ao fetiche da podolatria
O fetiche do tickling pode estar associado ao da podolatria, que passa por desejo sexual através dos pés. Por norma, o tickling engloba cócegas em todo o corpo. Ainda assim, alguns centram-se em zonas específicas do corpo, como os pés.

6 – Uso (ou não) de acessórios
Existem aqueles que preferem fazer as cócegas com as mãos. Outros optam por acessórios como penas, pincéis, óleos e até canetas ou escovas de dentes.

Não são cócegas normais

7 – Não são cócegas normais
Todos nós já fizemos ou recebemos cócegas de alguém. Ainda assim, essas não devem ser comparadas com as do tickling. Pois estas são levadas muito a sério pelos ticklers, que recorrem a técnicas específicas. Estes sabem quais os pontos de sensibilidade que querem atingir e a intensidade a utilizar. Convém ter em mente que pode mesmo ser uma experiência traumatizante para quem recebe as cócegas.

8 – Desafio excitante em casos específicos
Tal como acontece fora de fetiche, também no tickling existem pessoas mais resistentes às cócegas. O que faz com que sejam um maior desafio para os ticklers. E também mais excitante.

9 – Há quem receba dinheiro para o fazer
Existem sites que pagam a homens para que participem e resistam a sessões de cócegas. Depois de descobrir um destes, o jornalista neozelandês David Farrier fez um documentário centrado no tema. Tickled dá a conhecer este fetiche bem como um universo de atividades ilícitas associadas ao mesmo.

Fotos: Shutterstock

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Artigo de
Bruno Seruca

11-02-2021



RELACIONADOS