As mulheres consideram mais o sexo repugnante do que os homens. Esta é a conclusão de um estudo da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres publicado na revista Philosophical Transactions of Royal Society e citado pela Women’s Health.
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Para apurar este resultado, os cientistas analisaram dados de mais de 2500 pessoas. Promoveram um inquérito em que cada um dos participantes foi convidado a avaliar mais de 70 situações distintas, classificando-as numa escala entre “nada repugnante” a “muito repugnante”. Entre os tópicos estava o sexo, que seja o ato em si, uma potencial traição ou comportamentos sexuais de risco.
Veja o vídeo:
Cientistas explicam o motivo de as mulheres considerarem o sexo repugnante
Neste tópico, num grupo de participantes constituído tanto por homens e mulheres, foram as segundas que se destacaram. As mulheres consideraram o sexo mais repugnante do que os homens. Os responsáveis por este trabalho justificam isto com “o instinto reprodutor da mulher”. Resumindo, procuram evitar comportamentos sexuais que possam causar danos na sua saúde ou na saúde do bebé.
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Esta conclusão não é propriamente nova. Já em 2011, um estudo publicado na revista científica Archives of Sexual Behaviour tinha sublinhado este mesmo sentimento em mulheres que sentem dor durante o sexo ou têm memórias negativas sobre a atividade sexual.
Mais tarde, em 2015, um outro estudo apontou os fluidos corporais das zonas íntimas e o uso da boca e língua no ato sexual como os dois fatores que fazem a mulher sentir mais repulsa de sexo. A isso, segundo o mesmo trabalho, acrescentaram também a visualização de imagens mais intensas de sexo através da pornografia.