Rafael Nadal continua a fazer história. O dia 8 de setembro de 2019 será mais uma data que ficará marcada nos livros de história do ténis. O intenso embate entre o tenista espanhol e o russo Daniil Medvedev valeu muito mais que um “simples” título do US Open a Nadal.
Com os parciais 7-5, 6-3, 5-7, 4-6 e 6-4 e depois de quatro horas e 51 minutos de jogo, Rafael Nadal garantiu, aos 33 anos, o seu décimo nono título de Grand Slam. Título esse que o coloca a apenas um do recorde de Roger Federer, considerado por muitos como o melhor tenista de todos os tempos.
Leia ainda: Pedro Carvalho, o português que faz história no MMA
A vitória de Nadal valeu-lhe também um prémio chorudo de 3,5 milhões de euros. Já o russo, de 23 anos, arrecadou uns simpáticos 1,7 milhões, naquela que foi a sua primeira final de um Grand Slam. Este foi a segunda vez que espanhol e russo se encontraram no court. A primeira sorriu também a Nadal, na final do Masters 1.000 de Montreal, no Canadá.
Veja o ponto que valeu 3,5 milhões de euros a Nadal:
Luta pelo topo do ranking reacende
O próprio encontro tem contornos épicos. Depois de estar a vencer por dois sets sem resposta, o espanhol viu o companheiro russo a reagir. Medvedev conseguiu igualar o encontro e levá-lo para um quinto e decisivo set. Mais experiente, Nadal acabaria por vencer o derradeiro set por 6-4.
Com esta conquista, Rafael Nadal reacende também a luta pelo número um do ranking mundial. Neste momento, é dominado, ainda que com uma margem curta, por Novak Djokovic. O tenista sérvio ficou-se pelos oitavos de final, depois de desistir no encontro frente a Stan Wawrinka.
Veja também: Fernando Alonso puxa pela Toyota Hilux com o Dakar 2020 em vista
Perante um Arthur Ashe Stadium completamente cheio, o número dois do ranking não conteve a emoção na hora de levantar o troféu. Emoção essa que ficou ainda mais visível quando a organização do torneio passou um pequeno vídeo com excertos de cada um dos 19 títulos do Grand Slam conquistados pelo espanhol.
“Ver todas as coisas pelas quais passei, poder ainda estar aqui, é tudo muito especial para mim. Passei por tempos difíceis, especialmente físicos. Quando se tem problemas físicos, o mental torna-se mais difícil. Durante a minha carreira nunca soube se cada vitória é uma das últimas oportunidades e sempre a vivi dessa forma”, disse.