Estávamos em 2005 quando Liliana Queiroz foi eleita a primeira Miss Playboy Portugal. O concurso fez da então modelo uma das mulheres mais desejadas de Portugal. O telefone não parava, os trabalhos acumulavam-se e fazia muitos planos para o futuro. Em 2013, é uma das concorrentes do Big Brother VIP, reality show do qual acabaria por desistir. Desde então que tem estado mais afastada dos holofotes mediáticos e agora, em conversa com o paraeles, Liliana Queiroz viaja ao passado, fala do presente e revela o que deseja para o futuro. Tudo isto com a certeza de que lhe falta “reconhecimento”.
Estávamos em 2013 quando entraste no Big Brother VIP. O que tem sido a tua vida desde então?
Desde então a vida tem sido bastante enriquecedora. Um aprendizado como mulher, mãe e profissional.
Sentes saudades do mediatismo em torno do teu nome?
Sinto falta de reconhecimento, o que é bem diferente.
Recuando um pouco mais no tempo, em 2005 és eleita a primeira Miss Playboy Portugal. Que recordações tens dessa época?
As lembranças que tenho é que tinha sempre alguém a dizer o que fazer e o que dizer. O meu telemóvel não parava. Vivia em viagens e muito muito trabalho. O que para uma adolescente me fazia torcer o nariz (risos).
“O meu telemóvel não parava”
Hoje, voltarias a participar na eleição de Miss Playboy e no Big Brother?
Cada coisa no seu devido tempo. Tanto a Playboy como o Big Brother foram experiências fabulosas, mas tudo tem a sua devida fase.
Voltar a participar num reality show é uma porta fechada de vez?
Duvido que tivessem cachet para me convencer a voltar a entrar num reality show (risos).
Na altura criaste ideias do que seria o teu futuro mediático? Bateu tudo certo?
Sim. De facto criei ideias para o futuro, mas bateu tudo ao lado (risos).
“Duvido que tivessem cachet para me convencer a voltar a entrar num reality show”
Sempre foste considerada uma mulher muito bonita e sensual. Até que ponto isso foi uma mais valia para a tua carreira? Ou foi um obstáculo para que te encarassem de outra forma e te vissem como mais do que um corpo?
Creio que o lado de ter sido modelo é uma mais valia. Infelizmente, como atriz cria obstáculos. O estereótipo de “menina bonita sem talento” ainda reina.
Nas redes sociais ainda hoje dás a conhecer o teu lado mais sensual e ousado. Como lidas com essa exposição?
Lido muito bem e com naturalidade. A experiência ensinou-me.
Entrevistei-te quando tinhas 23 anos. Na altura dizias que a carreira de atriz era a tua grande aposta. E agora, o que mais desejas fazer?
Verdade. Na altura disse-te que a minha grande aposta era a carreira de atriz. Pois… e continuará a ser. A arte de representar é a que mais me preenche.
“O estereótipo de ‘menina bonita sem talento’ ainda reina”
Na entrevista de que te falei, perguntei-te como gostarias de ser recordada quando terminasses a carreira. “Nunca pensei muito nisso… Gostava que falassem de mim com carinho e respeito, como fazem em relação à Eunice Muñoz. Mas duvido muito (risos)”, foi a tua resposta. Manténs a opinião?
Sabes… mantenho o que disse. E também continuo a duvidar (risos).
Entretanto, foste mãe. Este é o “papel” da tua vida?
Este é o papel papel principal da minha vida, mas não só.
Como imaginas o teu futuro para os próximos cinco anos?
Daqui a cinco anos imagino-me a continuar a fazer o que mais amo. Estou numa empresa de fotografia onde sou o elo de ligação e coordenação entre modelos e fotógrafos. A empresa chama-se Plankton e une a paixão por fotografia e o gosto pela natureza pura e isolada. Claro que nunca esquecendo a vontade de voltar a representar.
Por fim, que conselho é que a Liliana de agora daria à Liliana que em 2005 passava a ser uma das portuguesas mais desejadas ao ser eleita Miss Playboy?
Esta pergunta vem num ponto de reflexão (risos). Liliana, usufrui mais o que está a acontecer. Já agora, obrigada pelo no que te tornaste.
Fotos: Luís Neves, Paulo Graça, Impala e reprodução Instagram