Existem cada vez mais pessoas com tatuagens. Uma tendência que não escapa aos atletas das mais diversas modalidades. Ainda assim, existe o mito de que a tinta poderá ter influência nos treinos, bloqueando as glândulas sudoríparas. Uma equipa de investigadores da Austrália decidiu realizar um estudo de modo a perceber se este mito tem algum fundo de realidade.
Amber Luke, a modelo das mais de 600 tatuagens
O objetivo da equipa que realizou o estudo passou por perceber até que ponto as tatuagens fazem com que as pessoas transpirem menos e se existe uma alteração na concentração de sódio no suor, algo que poderá levar a um menor desempenho. Para encontrar a resposta a estas questões, foram estudadas 22 pessoas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e 45 anos e com tatuagens no corpo. As tatuagens tinham sido feitas há pelos menos dois meses, tinham um tamanho considerável e contavam com sombreado.
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O estudo, publicado no Journal of Science and Medicine in Sport, analisou as manchas de suor dos atletas nas zonas tatuadas e nas zonas iguais que não estavam tatuadas. Os investigadores concluíram que a diferença de transpiração entre as zonas era muito reduzida. Sendo 0,92 miligramas de suor por centímetro quadrado na área tatuadas e 0,94 na zona não tatuada. Praticamente também não houve diferença nas quantidades totais de sódio perdidas pelo suor.
Fica assim provado que tudo não passa de um mito. Ou seja, as tatuagens não danificam a camada dérmica da pele nem causa cicatrizes que podem interferir no funcionamento das glândulas sudoríparas.