Arda Turan, o turco que não tem medo de ninguém e oferece porrada a toda a gente

Arda Turan, o turco que não tem medo de ninguém e oferece porrada a toda a gente

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Arda Turan, o turco que não tem medo de ninguém e oferece porrada a toda a gente

Partiu um nariz a um músico e disparou um tiro na sua direção. Já agrediu árbitros assistentes e jornalistas. Dentro de campo, joga no Istambul Basaksehir, o eterno candidato ao título na liga turca.

Artigo de Equipa Paraeles

12-09-2019

Arda Turan, médio turco que passou por Atlético Madrid e FC Barcelona e representa atualmente o Basaksehir, foi condenado a dois anos e oito meses de prisão, com pena suspensa. Porquê? Por ter disparado uma arma para a qual não tinha autorização legal quando estava num hospital. O jogador livra-se assim de cumprir pena efetiva, mas não pode cometer qualquer delito nos próximos cinco anos. Os factos que levaram à pena aconteceram em outubro de 2018 e envolveu o cantor popular Berkan Sahin.

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O Istambul Basaksehir tem cheirado o título nas últimas temporadas. Mas acaba por perder as forças na fase final das temporadas.  Devido à injeção de dinheiro patrocinada pelo seu principal investidor – uma grande rede de hospitais – tem conseguido contratar grandes nomes do futebol mundial. Falamos de Adebayor, Clichy, Robinho, Demba Ba ou Arda Turan. No papel, este último tinha tudo para ser o jogador mais importante da equipa, mas a verdade é que não tem tido o rendimento que os dirigentes do clube esperavam, fazendo-se ao invés notar pelas inúmeras polémicas fora de campo.

Partiu o nariz a músico turco

Em outubro de 2018, Turan foi acusado pela procuradoria turca dos crimes de agressão intencional, violação da segurança pública, posse ilegal de armas e assédio sexual. A confusão começou quando assediou num bar a mulher do cantor turco Berkay Sahin.

O marido não gostou e os dois envolveram-se em confrontos, com o futebolista a fraturar o nariz do músico. Quando este deslocou ao hospital foi perseguido por Turan, que chegou a disparar um tiro na sua direção, mas sem o ter atingido. Devido a estes acontecimentos, foi multado pelo Istambul Basaksehir em qualquer coisa como 2,5 milhões de liras turcas (cerca de 370 mil euros).

Agressão a árbitro assistente

Decididamente, Arda Turan não tem estado emocionalmente estável nos últimos meses. Em maio de 2018 foi castigado pela federação turca com 16 jogos, a maior suspensão de sempre de um futebolista turco. A punição surgiu na sequência do empurrão e insultos a um árbitro assistente durante o jogo com o Sivasspor. Recebeu dez jogos pelo empurrão, três por difamação e três por ameaças e só esteve disponível a partir da nona jornada da atual edição da Liga turca.

Em 2015, durante uma partida do Atlético de Madrid, já tinha atirado uma bota na direção de um árbitro assistente, mas inacreditavelmente, só levou um amarelo. Terá sido por não ter acertado no auxiliar?

“Parto-te a cara e arranco-te os olhos”

Outro exemplo dos desvarios do internacional turco ocorreu em março de 2018, quando não gostou da forma como um jornalista abordou a sua mulher Aslihan Dogan, com a qual se tinha casado poucas semanas antes. À saída de um restaurante, o repórter questionou a esposa do médio se o casamento estava a correr de acordo com as expetativas. Aslihan remeteu-se ao silêncio. O que levou o jornalista a perguntar se o marido a havia proibido de falar. Foi então que Arda Turan se virou para o jornalista e lhe atirou: “Ou tens respeito ou parto-te a cara e arranco-te os olhos. Estás a falar com a minha mulher”.

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Já em junho de 2017 se tinha envolvido com um jornalista, mas com consequências bem mais graves. Agrediu-o durante um voo da seleção turca e foi expulso do estágio pelo selecionador Fatih Terim. Na sequência deste caso, renunciou à seleção. “Fiz coisas erradas envergando esta camisola e por isso, coloco um ponto final na minha carreira na seleção”, anunciou.

Arda Turan foi expulso da seleção turca

Longe vão os tempos em que foi uma das grandes figuras da seleção turca e do Galatasaray. Clube onde despontou e se afirmou ao mais alto nível. Em agosto de 2011 transferiu-se para o Atlético de Madrid, por 13 milhões de euros. Foi uma das pedras essenciais no onze de Diego Simeone e chegou a ser campeão nacional pelos “colchoneros”.

Sem surpresa, mudou-se para o Barcelona no verão de 2015 e se na primeira época esteve apagado, a verdade é que “explodiu” em 2016/17 (13 golos em 30 partidas). No entanto, na temporada seguinte deixou de ser opção para Ernesto Valverde. Em janeiro de 2018 foi cedido ao Istambul Basaksehir por duas temporadas e meia. Onde apresenta o historial já descrito.

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Artigo de
Equipa Paraeles

12-09-2019



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