Alexis Sánchez e a travessia no deserto que parece não ter fim

Alexis Sánchez e a travessia no deserto que parece não ter fim

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Alexis Sánchez e a travessia no deserto que parece não ter fim

Depois de época e meia de desilusão no Manchester United, Alexis Sánchez estreia-se a titular do Inter com golo e expulsão.

Artigo de Bruno Seruca

30-09-2019

Janeiro de 2018 marca o último grande momento de popularidade da carreira de Alexis Sánchez. Foi nessa altura que o Manchester United, então treinado por José Mourinho, pagou 34 milhões de euros ao Arsenal para contratar aquele que era um dos grandes jogadores dos gunners e que estava em fim de contrato com o clube londrino. Visto como a nova grande estrela dos red devils, o chileno transformou-se numa desilusão. O extremo, de 30 anos, nunca convenceu e acabou por perder espaço no clube inglês.

Depois de época e meia de desilusão, Alexis Sánchez fez as malas e mudou-se para Itália, por empréstimo do Manchester United. E tal como já tinha acontecido anteriormente, foi apontado como a nova estrela do Inter. Clube que tenta colocar um ponto final à hegemonia da Juvestus na Serie A. E se as coisas até estão a correr bem ao clube treinado por Antonio Conte, o mesmo não se pode dizer do jogador chileno. Parecendo que a travessia no deserto parece não ter fim.

Alexis Sánchez chega ao Inter depois de ser uma desilusão no Manchester United

Desde que chegou a Milão que Alexis Sánchez só participou em 63 minutos de jogo (de 630 possíveis). Situação que já mereceu comentários do treinador do Inter. “Para ele, aplicam-se todas as palavras que digo aos outros. Quando vejo jogadores prontos, eles fazem parte do onze”, disse Conte. “Tenho de trabalhar no interesse do Inter, não das pessoas”, acrescentou.

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Depois desta crítica do treinador italiano, e numa altura em que contava apenas com 17 minutos de jogo, Alexis Sánchez foi lançado a titular. O chileno foi um dos avançados titulares do Inter frente à Sampdoria. Aos 22 minutos de jogo marcou golo a parecia que tudo ia correr bem. Só que ao primeiro minuto da segunda parte acabou por se expulso por simular uma grande penalidade. Ficando assim de fora do jogo frente à Juventus de Cristiano Ronaldo.

“Tenho de trabalhar no interesse do Inter, não das pessoas”

Antes do escaldante clássico italiano (que não irá disputar) há ainda um jogo especial para Alexis Sánchez. Que é o regresso a Camp Nou para defrontar o Barcelona, num jogo a contar para a Liga dos Campeões. “Quando cheguei a Barcelona, disseram que era o melhor Barcelona da história. Havia Guardiola, Messi, Xavi, Iniesta… que não estão lá agora. Havia Puyol, que para mim é um capitão incrível, o melhor que já tive na carreira até agora. Foi bom, aprender a jogar futebol de forma diferente, com posse de bola”, disse Sánchez.

O jogador revelou ainda aquele que considera ser o segredo para sair de Barcelona com um bom resultado. “Em casa, eles são muito fortes, têm confiança para jogar lá. Se temos uma ou duas ocasiões, não podemos desperdiçá-las. Joguei com o [Manchester] United e desperdiçamos três ou quatro ocasiões claras. Depois, restam uma ou duas, elas entram e perdes por 3 a 0. Se queres vencer o Barcelona, não podes perder nenhuma chance clara”, conclui.

Fotos: Reprodução Instagram

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Artigo de
Bruno Seruca

30-09-2019



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