Estas são as 5 piores ideias da história do futebol e não estamos a contar com a SuperLiga Europeia

Estas são as 5 piores ideias da história do futebol e não estamos a contar com a SuperLiga Europeia

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Estas são as 5 piores ideias da história do futebol e não estamos a contar com a SuperLiga Europeia

Se acha que a SuperLiga Europeia é a pior ideia da história do futebol é porque não se recorda do que vamos partilhar consigo.

Artigo de Bruno Seruca

22-04-2021

Dois dias. Este foi o tempo de vida da polémica SuperLiga Europeia. Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e um dos mentores da competição, continua a defender a prova, mas a verdade é que, dos 12 clubes fundadores, apenas o Barcelona se mantém ao lado do clube espanhol. Treinadores, jogadores e, especialmente, adeptos revoltaram-se e a maioria dos emblemas abandonou a polémica SuperLiga Europeia. Por esta altura, muitos dizem ser a pior ideia de sempre da história do futebol. Mas há mais para recordar. Como é o caso destas cinco, escolhidas pelo Daily Mail, e que merecem ser recordadas.

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1 – Mundial do Catar
Esta ainda está nem presente na memória de todos os adeptos, até porque irá realizar-se em 2022. As temperaturas de 40 graus levaram a que o Mundial, habitualmente disputado no verão, fosse mudado para o inverno, algo que terá impacto nos principais campeonatos. Além disso, já morreram perto de 7000 trabalhadores na construção dos estádios da competição. É um país em que a homossexualidade é ilegal e sem qualquer cultura futebolística. Em 2014, quatro anos depois do anúncio do local, Sepp Blatter, então presidente da FIFA, disse que a escolha tinha sido um “erro”.

Sepp Blatter, antigo presidente da FIFA, assumiu que a escolha do Catar foi um erro

2 – Revolução de Arsène Wenger para a lei do fora-de-jogo
Antigo treinador do Arsenal, Arsène Wenger trabalha agora para a FIFA e quer revolucionar a lei do fora-de-jogo em tempos de VAR. É certo que o vídeo-árbitro tornou o futebol menos emocionante, com muitos golos a serem anulados milimetricamente depois de já terem sido festejados. E Wenger diz ter a solução para isto. O francês quer acabar com estes golos anulados, passando os mesmos a só serem anulados quando existe uma distância, visível a olho nu, entre o penúltimo defesa e o avançado. O que levanta um problema muito polémico: quem define a tal distância visível?

Na Major League Soccer as grandes penalidades eram marcadas dos 32 metros

3 – Grandes penalidades da marca dos 32 metros
1996. Foi neste ano que arrancou a Major League Soccer. No início, os jogos do campeonato norte-americano não podiam acabar empatados. O desempate era feito com recurso a grandes penalidades. Que em nada têm a ver com as do resto do mundo. Em vez dos 11 metros, os jogadores arrancavam dos 32 metros e tinham tempo para tentar marcar golo. Algo que durou pouco.

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4 – Cartão amarelo pelos festejos
Estas é das mais odiadas pelos adeptos do futebol. Que olham para o golo como o expoente máximo de um jogo. Desde 2004 que os jogadores são admoestados com um cartão amarelo quando despem a camisola nos festejos.

5 – Golo de prata
Estávamos em 2003 quando o golo de ouro deu lugar ao golo de prata. O que significava que um jogo poderia ficar resolvido na primeira parte de um prolongamento. Bastava que uma equipa marcasse um golo nesse período de tempo e o jogo acabava ao intervalo. Privando a outra equipa de mais 15 minutos. É certo que o Euro 2004 é de má memória para os portugueses, mas essa foi a última competição em que foi utilizado. E a Grécia (que viria a derrotar Portugal na final) eliminou a República Checa assim nas meias-finais.

Fotos: DR

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Artigo de
Bruno Seruca

22-04-2021



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