Os gemidos fazem parte do sexo e são porventura um dos seus intervenientes mais obscuros. Foram se criando à sua volta vários mitos que, na maioria das vezes, não passam disso mesmo, mitos. À conta disso, surgem várias questões a propósito do gemido, que ficam quase sempre sem resposta.
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Gemido é uma forma de comunicação
Nas palavras da sexóloga Jill McDevitt, os gemidos são uma ferramenta de comunicação. “Gemer permite à mulher guiar o parceiro na direção certa sem usar palavras. É uma forma de dizer ‘sim, faz mais isso‘”, explica. Mas claro que também existem os gemidos fingidos, muito popularizados pela indústria da pornografia.
Já vários estudos indicaram que os barulhos feitos durante o sexo nem sempre expressam o prazer, sendo antes uma forma de agradar o parceiro. Nestes casos, os gemidos não são autênticos, mas sim uma forma de ajudar o outro a chegar ao orgasmo. Fingir o gemido pode revelar também aborrecimento e pode ser uma forma de terminar o sexo mais rapidamente.
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Para uma relação sexual saudável, a prioridade tem que ser o gemido autêntico deve ser a prioridade, ainda que para o homem possa ser difícil de identificar. É preciso também ter em conta que existem pessoas que não gemem durante o sexo e que isso não significa que não estejam a gostar do ato. A comunicação durante o ato é importante, mas pode ser feita de outras formas, como com o olhar, um agarrar de cabelo mais intenso ou por uma respiração mais ofegante.
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Não gemer pode deixar a mulher mais longe do orgasmo
Não deixar o gemido sair é errado. Se a mulher tiver intenção, mas optar por não o fazer, este pode ser um obstáculo para atinja o orgasmo. “O suster da respiração e as alterações que esta sofre com o facto de nos mantermos silenciosos pode ter um impacto na circulação sanguínea e na oxigenação dos músculos, que impede uma resposta orgásmica”, explica a terapeuta sexual. E antes que surja uma outra questão na sua cabeça sobre o tema, nós respondemos já: sim, os homens também gemem.