Discutir não é necessariamente mau e até pode ser uma boa forma de fortalecer a relação. Pode ser encarado como uma maneira de, como se diz em bom português, colocar os pontos nos “is”. Falar e descortinar em casal o que está mal pode ser a melhor forma de ultrapassar os problemas, mas é importante saber como levar a discussão a bom porto.
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Respirar fundo durante três segundos é uma excelente maneira de começar e depois o segredo passa por não exceder os limites e não dizer nada ao outro de que nos possamos arrepender no futuro. Tendo isto em mente, existem cinco passos que deve seguir para que a discussão não acabe da pior forma.
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5 passos a seguir para que a discussão não acabe em divórcio
Não colocar as culpas todas numa das partes. Certamente já ouviu a expressão de que a culpa é sempre dividida por dois e, de facto, é verdade. Fazer acusações e colocar o ponto na discussão no outro é de evitar. “Iniciar declarações com ‘tu’, culpa diretamente o comportamento do seu parceiro, enquanto dizer ‘eu’ tira esta questão e enfatiza como se sente”, explica Kate Moyle, psicoterapeuta de sexo e relacionamentos, em declarações à Cosmopolitan.
Não fale do passado. Um erro comum nas discussões passa por “desenterrar” coisas do passado que já estavam resolvidos. Importa focar a discussão no momento atual. O contrário, fará com que, em último caso, não cheguem a uma conclusão.
Esclareça tudo. Muitas vezes as discussões iniciam-se com um mal-entendi, pelo que importa tentar perceber realmente o que o outro quer dizer ou procurar uma justificação para uma certa atitude. Esqueça as suposições e faça perguntas como “É isto que queres dizer?” ou “Isto foi o que eu entendi disso, está certo?”.
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Procurar soluções e não problemas. Ao invés de se preocupar em encontrar problemas, deve sim procurar soluções. Foque-se na solução e não no problema. E isto deve ser feito em casal.
Coloque a emoção de parte. Segundo Kate Moyle, ““quando discutimos, a área do cérebro chamada amígdala é ativada, o que causa um aumento das hormonas do stress e torna as nossas reações mais emocionais do que lógicas – e isso pode interferir com a nossa capacidade de nos comunicarmos com clareza”.