Há muito que Luana Piovani escolheu Portugal para viver e é por cá que a atriz, de 47 anos, tem feito vários trabalhos. Só que a estadia da brasileira em solo nacional tem dado origem a vários momentos controversos. Com muitos deles a terem por base coisas que Luana Piovani diz sobre Portugal e sobre os portugueses.
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Quem não deixa escapar estes momentos é Joana Marques, que ainda recentemente dedicou um episódio da rubrica humorística Extremamente Desagradável a Luana Piovani. A atriz brasileira não gostou, criticou a humorista e deixou Joana Latino de cabelos em pé. Foi no Passadeira Vermelha, programa da SIC Caras, que a comentadora arrasou por completo a brasileira. Dizendo que o modo de pensar de Luana Piovani é “infantil” e “revelador de falta de sinapses que são as ligações entre neurónios”.
“És uma nulidade”
“Luana, tu és uma nulidade! Nulidade na forma como lida com estas coisas. Desculpa que te diga. Eu gostava imenso de estar a falar sobre o trabalho da Luana Piovani em Portugal, no Brasil, onde quer que fosse. O que é que a Luana Piovani faz hoje em dia? Diz mal de tudo, de todos, põe os filhos em perigo por causa da forma como expõe o relacionamento que terminou, nós somos todos uma porcaria. Se ela não gosta de estar em Portugal o que é que ela está aqui a fazer?”, dispara. Joana Latino critica ainda que Luana Piovani ataque que fala sobre si. “As pessoas não sabem viver com opiniões diferentes das suas”, diz. Filipa Torrinha Nunes ainda tentou dizer que Joana Latino estava a generalizar, mas sem sucesso. “Para a Luana tudo é porcaria”, termina a jornalista.
Fotos: Reprodução Instagram
Luana Piovani abriu o coração para falar de uma das fases mais difíceis da sua vida. Em conversa com Daniel Oliveira no Alta Definição, da SIC, a atriz brasileira confessou que já sofreu um aborto espontâneo e contou como lidou com a dor. “A mulher vem com uma carga quando nasce, que é a de gerar e parir. Eu sempre tive vocação para mãe, gosto de crianças. Quando sofri um aborto espontâneo senti-me incapaz", afirmou, adiantando: "é um incapaz que não tens domínio e é uma dor dilacerante, mas ela passa".
Leia ainda: Atriz descarta voltar a viver no Brasil e aposta as fichas todas em nova área Luana Piovani revelou que levou quatro anos a amenizar a dor. “Era um assunto que me doía quando se tocava nele, só com 31 é que consegui ultrapassar”, referiu, mostrando-se solidária com outras mulheres que passam pelo mesmo "Quando oiço a mesma história, paro a minha vida para ir dar um abraço.”Hoje, Luana tem três filhos, fruto do anterior relacionamento com Pedro Scooby: Dom e os gémeos Bem e Liz. "Os meus filhos são muito engraçados, muito humanos e divertidos". Mãe babada, a atriz sofreu bastante quando ficou longe deles durante três meses devido aos confinamentos impostos pela pandemia, pois as crianças estavam no Brasil com o pai. "Fiquei com crises de ansiedade e tive de tomar medicação". Com um discurso no qual destaca o poder feminino, Luana defende que a maternidade ainda é um produto rentável, embora, na sua opinião, seja a maior crueldade que se faz a uma mulher.
"Estes dias, vi uma foto de uma menina linda que acabou de parir com uma barriga seca, dando de mamar ao filho... Arrumada, cabelo bonito. Quando olhei para aquilo eu pensei, meu Deus do céu, talvez ela não saiba o que está a fazer mas ela só está aumentando a imagem que o mundo passa que amamentar é tomar um milk shake", afirma a atriz brasileira.
"Quando ela posta uma foto destas, semi-sorrindo, linda, magra com um bebé a mamar numa mão só... E a dor aqui na lombar? E o bico que racha? E quando o bebé não pega direito? E quando não tens leite suficiente? E quando estás exausta e tens de dar de mamar? É uma loucura", reconheceu.
"Fui abusada, mas não violada"
Durante a conversa com Daniel Oliveira, Luana Piovani abordou ainda um assunto delicado: o facto de ter sido vítima de abusos sexuais por parte de um vizinho, com quem nunca mais se cruzou. Na altura, tinha oito anos e, só recentemente. contou o que se passou, numa entrevista com Xuxa.
“Não identifiquei como uma coisa que devesse pedir socorro e contar para a minha mãe. Fui abusada, mas não violada. Sabia que não era certo, que havia algo de errado, mas como não estava com medo, nem machucada, não levei com uma agressão. Aconteceu umas duas ou três vezes”, conta a artista que, hoje, não tem medo de ser quem é.
"As pessoas são criadas para serem pares, não ímpares. As pessoas confundem humildade com modéstia. Reconheço o meu lugar de limitada, de humana, de quem precisa do outro para viver em sociedade, de quem quer aprender ainda muito. Sou humilde, mas não sou modesta".
Texto: Joana Dantas Rebelo Fotos: Redes sociais