Helena Isabel indignada com rótulo: “Aquela do Big Brother? A brega”

Helena Isabel foi uma das convidadas mais recentes do programa As Três da Manhã, da Renascença. Durante a rubrica Desculpa, mas vai ter de perguntar a atriz falou do decote com que apareceu no Festival da Canção e que deu origem a rumores de que teria metido silicone aos 70 anos. Mas Helena Isabel foi ainda confrontada com outra questão que está a causa alguma polémica.

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“De 0 a 10, quão danada ficas por construir uma carreira tão bonita e, agora, os jovens dizem: ‘Helena Isabel, ah aquela do Big Brother’? A brega…“, perguntou Ana Galvão, referindo-se a Helena Isabel, comentadora do Big Brother e vencedora da Casa dos Segredos 6, reality shows da TVI. “Já fiquei mais [danada], agora… Aliás, achei estranho que uma pessoa pusesse o mesmo nome que eu. Aí, a primeira reação foi de estranheza, depois, passei a não ligar nenhuma, a não ser um dia que vou à Wikipédia, porque queria relembrar um trabalho qualquer que fiz, em que data é que tinha sido, e aparece-me a minha Wikipédia, o meu percurso com a fotografia da Helena Isabel do Big Brother! E eu aí fiquei muito chateada. Não percebo por que é que põem o mesmo nome, mas, hoje em dia, não ligo nenhuma”, explicou a atriz.

“Aquela do Big Brother? A brega”

Também Helena Isabel, a comentadora, reagiu nas redes sociais ao facto de ter sido apelidada de brega pela radialista. “Nesta entrevista aquilo que me deixou triste foi o facto de as pessoas não estarem conscientes do poder das palavras. ‘Aquela brega do Big Brother’. É feio. Redutor. Mesquinho. Indecoroso. Infame”, começa por desabafar no Instagram. “O Big Brother põe-me o pão na mesa. O Big Brother paga-me as contas. O Big Brother é o programa mais visto da minha estação. O Big Brother muda vidas. A Casa dos Segredos abriu-me caminhos. O Big Brother não faz de mim brega! Nem tão pouco a minha forma de estar (livre) tem que fazer de mim uma pessoa brega”, prossegue.

“Não posso aceitar que me rotulem”

Helena Isabel não esconde a indignação. “Sou consciente da minha forma sui generis de ser. Não me conheço de outra forma. Vivo bem com isso. Mas não posso aceitar que me rotulem. Não tenho que me fazer valer das minhas valências académicas ou da minha biblioteca interna para que me respeitem ou que de alguma forma não me associem de forma torpe a um reality show. Tenho apenas que demonstrar a minha tristeza pela forma irresponsável como se fala do outro. O humor deixa de o ser quando atropela o respeito pelo outro”, conclui.