Andreia Rodrigues esteve à conversa com Rita Ferro Alvim no podcast ‘N’A Carvana e parte da entrevista acabou por centrar-se no corpo e no bullying direcionado às pessoas mais magras. Algo que levou a apresentadora a viajar até ao início da carreira no mundo da moda, dizendo que “na altura, o seu tipo de corpo não era extremamente magro que funcionasse como um bom cabide”.
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“Percebo que quando estamos a falar de um desfile em que um criador faz uma coleção inteira, o que se quer – e sem qualquer julgamento – é alguém que vista aquilo como um cabide perfeito, onde a roupa cai de forma perfeita. Se temos um peito maior, umas ancas mais largas, umas coxas mais evidentes, tudo isso pode fazer com que a roupa fique mais justa e assente menos bem”, refere.
“Há uma agressividade maior às pessoas mais magras”
“Há muito bullying. Fala-se da questão das mais cheiinhas, mas há muito mais bullying em relação às mais magras. Mas de longe. Se uma pessoa é mais cheiinha é porque gosta de comer, é chichinha. Se uma pessoa é magra, é feia de magra. Há uma agressividade maior às pessoas mais magras”, defende. Salientando ainda que os comentários às pessoas com menos peso “são sem cuidado e não são construtivos”. Algo que, defende, não acontece quando são dirigidos a pessoas com peso a mais.