Álvaro Pereira e Michel Preud’Homme não esquecem o Benfica e até há discussão pelo meio

Álvaro Pereira e Michel Preud’Homme não esquecem o Benfica e até há discussão pelo meio

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Álvaro Pereira e Michel Preud’Homme não esquecem o Benfica e até há discussão pelo meio

Defesa uruguaio diz que não o deixaram vir para Portugal e antigo guarda-redes não foi autorizado a mudar-se para o Real Madrid.

Artigo de Bruno Seruca

30-01-2019

Desde 2012 que Álvaro Pereira não joga em Portugal. Já Michel Preud’Homme terminou a carreira de jogador no Benfica em 1999. Ainda assim, ambos não esquecem os encarnados, ainda que o defesa uruguaio só tenha representado o Porto. Foi muitas vezes associado ao Benfica, mas Álvaro Pereira acabou por assinar pelos azuis e brancos. Só que o jogador, de 33 anos e que atualmente joga no Club Nacional, diz que não deixaram que se mudasse para o Benfica.

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A situação aconteceu em 2015 e até motivou uma discussão entre o Álvaro Pereira e o ex-jogador Juan Sebastián Verón, presidente do Estudiantes. O defesa jogava na equipa argentina na altura em que o Benfica o quis contratar. “Assinei um contrato por um ano, com outro de opção, que seria acionada caso cumprisse 50% dos jogos mais um e aí o clube teria de me comprar. Cheguei a 49% dos jogos e chegou-me uma oferta do Benfica. Aí, fui falar com eles e disse-lhes que, apesar de estar cómodo no clube, tinha uma proposta que fazia querer voltar à Europa. Nesse momento disseram-me que não, que estavam contentes comigo e que queriam que ficasse”, diz Álvaro Pereira.

Quem não gostou deste desabafo foi Juan Sebastián Verón, que veio a público comentar as afirmações de Palito. “O Benfica tinha interesse, mas como é que o vamos vender por meia dúzia de tostões? Não houve nada. A única coisa que existiu foi uma abordagem do Boca Juniors”, diz o presidente do clube de La Plata.

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No caso de Michel Preud’Homme não existe polémica. Aquele que chegou a ser eleito o melhor guarda-redes do mundo revelou que esteve próximo de se mudar para o Real Madrid, num negócio que envolvia também Chilavert, o famoso guardião paraguaio.

O Fabio Capello, que tinha acabado de chegar ao Real Madrid, queria-me lá, mas ainda tinha um ano de contrato com o Benfica. Nessa altura, o clube tentou em vão a contratação de Chilavert. Se essa transferência se tivesse concretizado, ter-me-iam deixado sair, pois o paraguaio tinha nome. O Benfica estava a passar por um mau bocado, por isso tive de ficar, pois precisavam de um guarda-redes”, confessou no programa Extra Time, da televisão belga VTR.

O agora treinador contou ainda que a transferência que não chegou a acontecer ainda é tema de conversa em casa. “Ainda falo disso às vezes com a minha família. Imaginem que tinha ido para o Real Madrid, que no ano seguinte foi campeão espanhol e depois ganhou a Champions. Aí o meu filho intervém e diz ‘Sim, mas contigo talvez não tivessem a mesma sorte’”, partilhou bem-disposto.

Fotos: Reprodução Benfica e DR

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Artigo de
Bruno Seruca

30-01-2019



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