Nicolas Cage usa fracasso pessoal para construir a melhor performance da carreira em “Mandy”

Nicolas Cage usa fracasso pessoal para construir a melhor performance da carreira em “Mandy”

Culto

Nicolas Cage usa fracasso pessoal para construir a melhor performance da carreira em “Mandy”

Está quase a chegar ao cinema aquele que está a ser considerado o melhor filme de Nicolas Cage. E agora querem que seja o próximo Super-Homem.

Artigo de Bruno Seruca

14-09-2018

Quando olhamos para o extenso percurso de Nicolas Cage, podemos ficar baralhados com as escolhas do ator, de 54 anos. Do seu currículo fazem parte filmes como “A Outra Face”, “Morrer em Las Vegas” e “O Rochedo”, todos aclamados pela crítica. Depois, encontramos vários projetos que não conquistaram público nem crítica. E se analisarmos os últimos anos da carreira de Cage, não encontrados uma longa-metragem ou personagem que tenham ficado para a história. Mas tudo poderá mudar com “Mandy”, filme que tem estreia marcada para 27 de setembro.

Nos Estados Unidos da América, Nicolas Cage é conhecido pela forma perfeita como se transcende em diversos momentos dos filmes em que participa. Parecem momentos de verdadeira loucura que acabam por ser marcantes. E se isto acontece ocasionalmente em vários filmes, é uma constante no novo filme do ator. Que a crítica está a definir como o melhor da última década ou mesmo o melhor de sempre.

 

 

Em “Mandy”, Nicolas Cage é Red, um lenhador com um passado sombrio que tem uma vida tranquila ao lado da mulher, Mandy. O filme é passado nos anos 80 e tudo muda quando um culto movido a drogas sequestra a mulher. É então que Red dá início a uma dura vingança marcada por muito sangue e drogas. Uma receita que pode funcionar como escape para pessoas zangadas, defende o actor.

 

 

“Está algo a acontecer no país (E.U.A.) que se transformou numa espécie de lugar zangado”, começa por dizer à Esquire. “Talvez este tipo de aventura surrealista possa ser um remédio, escape ou espécie de libertação através do visionamento do filme”, acrescenta. Nicolas Cage revela ainda que foi o seu fracasso pessoal, bem como o sentimento de perda, que ajudaram a que tivesse a prestação que todos estão a elogiar.

Ainda estava a lutar contra o fracasso do meu terceiro casamento. Estava a passar por sentimentos de perda e ainda não estava totalmente recuperado, apesar de já terem passado vários anos, da morte do meu pai. Senti a necessidade de canalizar essas sensações para algo construtivo em oposição a algo destrutivo”, refere o ator. “Mergulhei no meu ser e dei tudo o que consegui ao personagem. Fico muito feliz com a resposta dos críticos de cinema”, conta, desejando que o seu caso possa inspirar outras pessoas.

O próximo Super-Homem

A chegada de uma das melhores performances de sempre de Nicolas Cage coincide com o momento do anúncio do adeus de Henry Cavill ao papel de Super-Homem. Uma coisa poderia não estar relacionada com a outra, não fosse o facto de uma legião de fãs estar a pedir que Cage seja escolhido para dar vida ao super-herói da DC Comics.

 

 

É público que Nicolas Cage é um grande fã do famoso super-herói. Tanto que o seu filho foi batizado de Kal-El, o nome de nascimento do Super-Homem, nascido em Krypton. Porém, circulam rumores de que não deverá ser feito um filme centrado somente no Super-Homem ao longo dos próximos anos.

Fotos: DR

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Artigo de
Bruno Seruca

14-09-2018



RELACIONADOS