O ator Jackie Chan não teve uma infância e adolescência fáceis, como se pode perceber por alguns documentários realizados sobre a sua vida e através da leitura da sua autobiografia “I Am Jackie Chan“. De acordo com o site “FandonWire”, um facto negativo chama particularmente a atenção: o facto de a sua mãe ter sido traficante de drogas. Lily Chan, assim se chamava a mãe do ator conhecido pelas artes marciais, nasceu em 1916, tendo perdido o primeiro marido num ataque à bomba durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa.

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Teve de educar as duas filhas sozinha, depois de se mudar para Xangai, onde trabalhou como traficante de ópio. Durante uma viagem de comboio para venda de drogas, foi revistada por Charles Chan, que seria seu futuro marido e futuro pai de Jackie. Ele confiscou o ópio, mas não a prendeu porque os dois se apaixonaram. Logo começaram a namorar e casaram-se, com Jackie a nascer em 1954.

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Foi do pai que Jackie herdou o gosto e jeito pelas artes marciais. Charles Chan também não teve uma vida fácil: foi espião no Exército Nacional Revolucionário da China, mas depois de um acidente com uma espingarda, ficou incapacitado para essa função e tornou-se executivo na Mitsubishi na cidade chinesa de Wuhan. No entanto, continuou a prestar serviços secretos para o governo chinês e acabou preso pelas autoridades japonesas, conseguindo no entanto escapar no início da Segunda Guerra Sino-Japonesa, em 1937. Depois, ainda serviu no exército chinês como agente secreto e foi alvo de duas tentativas de assassinato. Morreu em 2008, com 93 anos.

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