Crocodilo da Lacoste foi-se

Crocodilo da Lacoste foi-se

Consumo

Crocodilo da Lacoste foi-se

A Lacoste lançou uma coleção de pólos em que substitui o icónico crocodilo por animais em vias de extinção.

Artigo de Hugo Mesquita

02-03-2018

Logótipos de marcas inspirados em animais são vários. Desde o cavalo da Ferrari, o morcego da Bacardi ou o coelho da Playboy. A lista é imensa, mas existirá algum mais icónico que o crocodilo da Lacoste? A marca foi criada em Paris, em 1933, pelo tenista René Lacoste, conhecido no mundo das raquetes por «Le Crocodile» (o crocodilo), devido a uma aposta que fez na Taça Davis, em 1927, que valia uma mala de pele de crocodilo. É daí que vem a utilização do animal no logo da marca.

É precisamente nos courts de ténis, tal como sucedera com a Fred Perry, que a marca se torna uma referência. Passando depois, principalmente através dos pólos, para o comum dos mortais. Até aqui, tudo bem, isto não fosse a marca lançar uma linha de pólos sem o famoso crocodilo. E tudo por uma boa causa.

 

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Parceria entre a Lacoste e a UICN

A Lacoste lançou uma linha de pólos, em edição limitada, em que substitui o icónico crocodilo por animais em vias de extinção. Uma iniciativa em parceria com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), uma organização sueca de preservação animal.

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Foram 10 as espécies escolhidas para esta nova coleção: golfinho do golfo da Califórnia, tartaruga da Birmânia, lémure do norte, rinoceronte da Sonde, gibão de Cao-vit, periquito de Kakapo, o condor da Califórnia, saola, tigre-de-sumatra e iguana da ilha de Anegada.

 

 

Os pólos foram lançados durante a Paris Fashion Week e estão à venda na loja online da marca por 150 euros. Ao todo foram produzidos 1775 peças, número equivalente ao número de animais vivos das espécies representadas.  Do golfinho da Califórnia, por exemplo, vão estar apenas disponíveis 30 pólos.

O lucro das vendas será doado ao projeto «Save Our Species» da UICN, que tem como objetivo assegurar «a sobrevivência a longo prazo de espécies ameaçadas e os seus habitats». Se estás mesmo interessado em ter o que promete ser um pedaço de história, é melhor apressares-te.

Fotos: Reprodução Instagram

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Artigo de
Hugo Mesquita

02-03-2018



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