No momento de comprar um carro elétrico ou híbrido plug-in todos olham para um pormenor: a autonomia. Mas esse é um detalhe que certamente não irá atrair ninguém interessado em ter um Mercedes-AMG GT 63 S E Performance Coupé. É que a nova “bomba” da marca alemã tem uma autonomia pouco superior aos 14 quilómetros em modo 100% elétrico. Muito pouco para um plug-in? Sim, mas talvez fique convencido dos motivos até ao final do texto.
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Estamos perante um modelo desportivo. E se em elétricos e híbridos todos olham para a autonomia, num desportivo muitos só querem saber da performance. E e esta que faz com que o novo Mercedes-AMG tenha uma autonomia tão baixa. Até porque estamos a falar do modelo de produção mais rápido alguma vez criado pela construtora alemã. São uns breves 2,7 segundos para ir dos 0 aos 100 km/h. A pensar na melhor performance possível, a Mercedes pensou na forma de o sistema elétrico poder dar mais força ao motor V8 bi-turbo da AMG. E isso é conseguido com a potência a passar dos 585 cv da versão 63 S para os 820 cv.
Disponível para encomenda antes do final de 2024
Mas existe outro motivo que faz com que a autonomia seja tão baixa. É que uma maior autonomia é sinónimo de baterias de dimensões consideráveis e com um peso acima do normal. E isto é algo que não se deseja numa viatura que tem a performance como cartão de visita. É por isso que o carro conta com um conjunto de baterias com apenas 6,1 kWh. Sendo que não é uma bateria convencional. Já que as 560 células individuais foram criadas para sofrer ciclos continuados de carga e descarga. O que faz com que o motor elétrico possa entregar até 204 cv de potência adicional e digerir até 100 kW em regeneração. Estima-se que o novo Mercedes-AMG GT 63 S E Performance Coupé possa ser encomendado em Portugal antes do final de 2024.
Fotos: Reprodução NetCarShow