O Mazda MX-5, conhecido em alguns mercados como Miata, é talvez o carro de maior culto da marca nipónica. A primeira geração do pequeno roadster, apresentado em 1989 no Salão Automóvel de Chicago, surgiu de uma necessidade do fabricante em renovar produtos. O desenvolvimento começou no final de 1983 e tinha como principais pilares a leveza e velocidade de um desportivo. Assim que o projeto foi aprovado, a equipa de designers criou um pequeno roadster de dois lugares com motor dianteiro e tração traseira. Com a comercialização a começar um mês após a apresentação no Japão, o Mazda MX-5 rapidamente ganhou uma autêntica legião de fãs e críticas muito positivas.
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De facto, a marca nipónica conseguiu aquilo que pretendia. Um modelo de baixo peso (970 kg numa distribuição de peso perfeita 50/50). Para o impulsionar, encontrava-se debaixo do capot um motor 1.6 litros de 116 cavalos. Potência essa que chegava às rodas traseiras. Isto permitia acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8,7 segundos e atingir uma velocidade máxima de 186 km/h. Mais do que um mero carro para andar com os cabelos ao vento, é um carro muito divertido de conduzir.
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Mazda MX-5 foi um dos impulsionadores do renascimento dos roadster
Logo na primeira geração, que durou de 1989 a 1997, o Mazda MX-5 foi vendido a mais de 400 mil pessoas. Com estes números ficou como um dos carros mais influentes da marca. Para além disso, serviu para “mexer” com o mercado e é um dos grandes causadores do renascimento do mercado de roadster naquela época. Nos anos seguintes surgiram carros como o Mercedes SLK, Porsche Boxster ou Audi TT. Hoje é um verdadeiro clássico que tem tendência para valorizar. O nome Mazda MX-5 mantém-se e, diga-se, de boa saúde. Apesar de todas as evoluções, continua a respeitar os pilares originais: baixo peso associado a tração traseira e uma condução divertida.
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