O ano de 1999 foi marcante. Um ano que se pensava ser o último, segundo a teoria apocalíptica de que o mundo acabaria no virar do milénio. Marca também o fim do Império Português, com a entrega da soberania de Macau à China, e a despedida de um dos maiores símbolos da cultura portuguesa, Amália Rodrigues, que morre a 6 de outubro. Musicalmente, foi também um ano importante. Em Portugal vibrava-se com Vengaboys, Britney Spears ou Lou Bega, mas era Andrea Bocelli que domina a venda de discos com “Sogno”, álbum com o tema “O Mare E Tu”, feito em parceria com Dulce Pontes.
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Ao mundo eram apresentados verdadeiros clássicos da música, nomeadamente do rock. Alguns dos álbuns mais emblemáticos do género foram lançados neste ano. Como “Californication”, um dos álbuns mais populares dos Red Hot Chili Peppers. A revista britânica Kerrang!, especializada em rock, fez uma lista com 10 álbuns clássicos do género que tornaram 1999 o melhor ano da história do rock.
10 álbuns que fizeram de 1999 o melhor ano de sempre do rock
Foo Fighters, “There Is Nothing Left to Lose”
Rage Against the Machine, “The Battle of Los Angeles”
Blink-182, “Enema of the State”
Red Hot Chili Peppers, “Californication”
Chris Cornell, “Euphoria Mourning”
Slipknot, “Slipknot”
Fantômas, “Fantômas”
Nine Inch Nails, “The Fragile”
Limp Bizkit, “Significant Other”
The Dillinger Escape Plan, “Calculating Infinity”