Fortnite acumula milhões, jogadores e polémicas

Fortnite acumula milhões, jogadores e polémicas

Culto

Fortnite acumula milhões, jogadores e polémicas

A Epic Games, produtora responsável pelo jogo, foi acusada de roubar e de integrar propriedade intelectual alheia no fenómeno Fortnite.

Artigo de Equipa Paraeles

25-12-2018

Quando se falam em epidemias, por norma fala-se em tragédias. É feita uma associação quase que imediata a algo que é nefasto, mas nem todas as epidemias têm esta carga negativa. É o caso de Fortnite, a mais recente epidemia à escala global, que mais não é que um videojogo que tem conquistado tudo e todos. O mais recente número de contagiados por esta epidemia? 200 milhões de jogadores. Mas nem tudo são rosas.

Leia ainda: Fortnite tem nova temporada com várias novidades

Agora, a Epic Games, produtora responsável pelo jogo, foi acusada de roubar e de integrar propriedade intelectual alheia no fenómeno Fortnite. O que está em causa são danças que os jogadores podem ganhar para os seus avatares virtuais.

Entre os alegados lesados estão estão Alfonso Ribeiro, ator da série ‘The Fresh Prince of Bel-Air’, o Backpack Kid, conhecido pela dança viral ‘flossing’, e o rapper Terrance ‘2 Milly’ Ferguson. Ambos contrataram os serviços de um escritório de advogados para assim processarem a Epic Games.

Fortnite já é responsável por divórcios

Já não é novidade para ninguém. Fortnite é, sem grande discussão, um caso de sucesso à escala global. Um caso em muito parecido com Pokémon Go que, tal como Fortnite, se transformou numa “febre” que conquistou milhões de jogadores.

Muita coisa já se disse sobre o jogo. Basicamente, é um jogo interativo de modo battle royale, isto é, todos contra todos, na luta pela sobrevivência. Ganha o que se conseguir manter vivo. Um jogo à imagem de “The Hunger Games: Os Jogos da Fome”, série de filmes protagonizados por Jennifer Lawrence.

Agora, sabe-se que o Fortnite começa a ter um impacto negativo na vida de alguns casais no Reino Unido. Segundo um relatório do Divorce Online, já foram apresentados 200 pedidos de divórcio desde o início do ano que apontam o Fornite como o principal motivo para o final da relação.

“Estes números representam cerca de 5% de 4.665 pedidos de divórcio dos quais tratámos desde o início do ano”, disse um porta-voz do Divorce Online. Desde junho, perto de 125 milhões de pessoas jogam Fortnite a nível mundial.

Fortnite coloca smartphones em risco

Epic Games, responsável pelo Fortnite, decidiu que a versão Android do jogo vai passar a ser distribuída em canal próprio. Em detrimento assim da utilização da plataforma de distribuição digital Google Play. Com esta medida, a empresa pretende não entregar os 30% de royalties aplicados pela Google pelo uso da plataforma.“Partilhar os lucros com fabricantes de consolas como a Microsoft ou a Nintendo é muito mais racional, considerando que essas empresas investem muito dinheiro em hardware, campanhas de marketing, etc. Mas em plataformas abertas, 30% parece um custo desproporcional, levando em conta o serviço que é oferecido”, afirmou Tim Sweeney, CEO da Epic Games, numa entrevista na “GamesIndustri.biz.”

Jogadores à mercê dos hackers

Esta medida, dado o sucesso do jogo, permitirá à Epic Games encaixar muitos milhões de euros. Mas nem tudo são rosas. Esta opção da produtora não está a ser bem vista pelos especialistas em segurança. Estes consideram que o facto de o jogo não ser distribuído pela Google Play representa um elevado risco de segurança para os utilizadores.

Em causa, explicam os especialistas, está a necessidade dos jogadores procederem à instalação manual do jogo. Ou seja, deixa de ter o Google Play como intermediário. Esta medida fará com que muitos utilizadores procurem o jogo através de pesquisas no Google.Em último caso, poderão acabar numa página com conteúdo malicioso, à mercê dos hackers. Para aliviar o risco, os jogadores são aconselhados apenas a fazer download do Fortinite no site oficial do jogo.

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Artigo de
Equipa Paraeles

25-12-2018



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