Scottie Pippen arrasa Michael Jordan: “Eu não era mais do que um acessório”

Scottie Pippen arrasa Michael Jordan: “Eu não era mais do que um acessório”

Desporto

Scottie Pippen arrasa Michael Jordan: “Eu não era mais do que um acessório”

Scottie Pippen, a quem Michael Jordan chama de melhor companheiro de equipa, ataca antigo basquetebolista em livro polémico.

Artigo de Bruno Seruca

05-11-2021

Michael Jordan fica para a história como aquele que muitos consideram o melhor basquetebolista de todos os tempos. Por sua vez, Scottie Pippen era visto como o parceiro ideal de equipa nos Chicago Bulls. E se nos pavilhões a relação era perfeita, agora parece que as duas antigas estrelas da NBA estão de costas voltadas. Algo que fica evidente nos excertos já conhecidos de Unguarded, o livro de memórias de Scottie Pippen.

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Em causa está o documentário Last Dance que mostra os bastidores dos seis títulos dos Chicago Bulls pelos olhos de Michael Jordan. Agora, Pippen vem dizer que o antigo basquetebolista utilizou o documentário da Netflix apenas para “mostrar à geração atual que foi o melhor de todos os tempos”. Esta é apenas uma das muitas críticas que podem ser lidas no livro que chega às bancas a 9 de novembro.

“O Michael estava decidido a mostrar à geração atual que foi o melhor de todos os tempos”

“Todos os episódios glorificam Michael Jordan sem lembrar de forma justa e honesta nem a minha participação nem a dos meus orgulhosos colegas de equipa. E o Michael tem uma grande quota-parte de culpa nisso. Os produtores deram-lhe o controlo editorial do produto final, logo aquilo não podia sair de outra maneira. Ele foi protagonista e realizador”, acusa num excerto publicado pela GQ.

“Eu não era mais do que um acessório”

“O Michael estava decidido a mostrar à geração atual que foi o melhor de todos os tempos. Ainda melhor do que LeBron James, o jogador que muitos consideram não só seu igual como até seu superior. Michael apresentou a sua história, não a história da Last Dance”, prossegue. Pippen diz ainda ter ficado surpreendido com a versão final do documentário. “Não podia acreditar no que estava a ver. Uma e outra vez, o foco de atenção brilhava no número 23. Até no segundo episódio, que se centrou nas dificuldades que atravessei até chegar à NBA, a narrativa voltou a MJ e à sua determinação em ganhar. Eu não era mais do que um acessório. ‘O meu melhor companheiro de equipa de todos os tempos’, chamou-me ele. Mesmo se tentasse, não podia ter sido mais condescendente”, conclui.

Fotos: DR

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Artigo de
Bruno Seruca

05-11-2021



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