Chegou às salas de cinema portuguesas em junho de 2017 e todos esperavam que fosse um dos maiores sucessos do ano, mas o regresso de “A Múmia” acabou por ser um dos grandes fiascos do ano. Aquele que seria o pontapé de partida da Universal para recuperar grandes filmes do passado acabou por correr mal e nem um elenco de luxo, onde se destaca Tom Cruise, acabou por ser suficiente para o sucesso. Agora, o realizador do filme fala mesmo em sofrimento durante o projeto.
“[O filme] não foi o que queria que fosse”, começa por dizer Alex Kurtzman em entrevista ao The Hollywood Reporter. “Reflito sobre ele agora e o que foi doloroso na época acabou por ser uma grande bênção para mim. Aprendi que preciso seguir os meus instintos, e quando não posso fazer completamente, não acho que posso ter êxito”, prossegue. O remake do filme foi arrasado pela crítica e nunca foi bem aceite pelo público, tendo resultado num prejuízo de aproximadamente 83 milhões de euros.
Junte-se a nós no Instagram
Apesar de já não estar a trabalhar com a Universal, o realizador revela o desejo de que o estúdio não desista de apostar na recuperação de grandes filmes do passado como “O Homem Invisível” e “A Noiva de Frankenstein”. “Esse filmes são lindos porque os monstros são personagens partidos e acabamos por nos rever neles. Espero que façam os filmes porque quero vê-los”, conclui Kurtzman. Mas a verdade é que a Universal colocou os projetos na gaveta depois do fracasso de “A Múmia”.
Fotos: Reprodução IMDB