Nos últimos anos têm existido algumas polémicas, mas por norma a cerimónia de entrega dos Óscares é feita de vitórias. O destaque vai quase todo para quem ganha as famosas estatuetas douradas e os derrotados acabam por ser rapidamente esquecidos. Na edição deste ano Glenn Close fez história, ainda que não tenha conquistado nenhum prémio.
A prestação em “A Mulher” valeu a sétima nomeação à atriz de 71 anos. E o desenrolar da cerimónia confirmou a sétima derrota de Glenn Close, que viu a estatueta de Melhor Atriz ser entregue a Olivia Colman. “Você tem sido um ídolo há muito tempo e não era assim que gostaria que fosse”, disse a vencedora, dirigindo-se a Glenn Close, que se tornou na atriz com maior número de nomeações sem vitória.
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Glenn Close foi nomeada para os Óscares pela primeira vez em 1983. Nesse ano concorreu para Melhor Atriz Secundária pelo papel em “O Estranho Mundo de Garp” (1982). Voltou a ter duas nomeações nesta categoria pelos desempenhos em “Os Amigos de Alex” (1983) e “Um Homem Fora de Série” (1984). A estas somam-se mais quatro nomeações na categoria de Melhor Atriz. A primeira foi com “Atracção Fatal” (1987). Seguiram-se “Ligações Perigosas” (1988), “Albert Nobbs” (2011) e a desta edição, com “A Mulher” (filme de 2017 que só estreou em 2018).
No feminino não existe nada igual em Hollywood. Glenn Close fica assim empatada com o ator Richard Burton. E a dupla está atrás de Peter O’Toole, que foi nomeado em oito ocasiões, sempre sem vitórias. O’Toole acabou por ser agraciado com uma estatueta especial, em 2002, pelo carreira.
Fotos: Reprodução IMDB