Muitos já estarão cansados do fenómeno La Casa de Papel, outros estarão certamente desesperados pelo começo da nova temporada. Quer se esteja de um lado, ou do outro, uma coisa que ninguém pode negar é que o surgimento da série espanhola deu uma alma nova às séries de língua não-inglesa. Até a Netflix apostar na série espanhola, grande parte (praticamente todas) das séries consumidas a nível mundial eram de língua inglesa. Um pouco à imagem do que acontece também no cinema.
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As séries de língua não-inglesa da Netflix estão cada vez melhores
Outras séries com idiomas que não o inglês apanharam o comboio de La Casa de Papel. Têm conseguido conquistar público um pouco por todo o mundo. Neste capítulo, nem o português foi posto de parte. Mas veio com açúcar adicionado. No entanto, a nossa preferida é a italiana Suburra.
Suburra passa-se em 2008, em Roma. Uma disputa por terrenos resulta numa luta mortífera entre o crime organizado, políticos corruptos e o Vaticano. Três amigos de fações inimigas (um ligado à polícia, outro à máfia e ainda um outro aos ciganos) unem esforços para levar a melhor nesta luta pelo poder. O enredo é bem conseguido e transporta-nos para um local não muito distante da realidade.
A série italiana é o exemplo perfeito de como a Netflix tem estado atenta ao conteúdo feito em outros idiomas. Nós também estamos atentos e decidimos reunir as melhores séries de língua não-inglesa que pode encontrar na Netflix.
Fotos: Reprodução IMDB
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1/10
As Telefonistas (Espanha) – Uma série passada nos anos 20, em Madrid. A história acompanha o percurso de quatro mulheres telefonistas na Companhia Telefónica Nacional, que vão revolucionar o mundo das telecomunicações. Isto acontece no único lugar que representa o progresso e a modernidade para as mulheres naquela época. Lidia, Ángeles, Marga e Carlota vão em busca do sucesso, enquanto lutam contra a inveja e a traição. Tem duas temporadas disponíveis na Netflix.
2/10
Suburra: La Serie (Itália) – Como não podia deixar de ser, não podia faltar uma série que explorasse o mundo da máfia. E quem melhor para apresentar este tema que os italianos? Suburra passa-se em 2008, em Roma. Uma disputa por terrenos resulta numa luta mortífera entre o crime organizado, políticos corruptos e o Vaticano.
3/10
The Rain (Dinamarca) – Já aqui falámos desta série dinamarquesa. Para os fãs de Walking Dead, esta é uma opção que devem ter em conta. Não, não há zombies, mas esta é também uma série pós-apocalíptica, com a Escandinávia como cenário. Um vírus mortal transmitido através da chuva eliminou quase por completo a população daquela região. Um grupo de jovens junta-se para encontrar respostas ao problema. A primeira temporada está disponível na Netflix.
4/10
Fauda (Israel) – Uma série que explora o conflito israelo-palestiniano. A história centra-se em Doron Kavillio, um agente israelita veterano que regressa ao ativo para perseguir um militante palestiniano que pensava ter matado, desencadeando assim uma série de eventos catastróficos. Tem duas temporadas disponíveis.
5/10
Club de Cuervos (México) – Chava e Isabel são dois irmãos que herdaram um clube da primeira divisão mexicana de futebol depois da morte do pai, o homem mais rico de Nova Toledo. O processo, porém, não é amigável. Os dois entram em guerra para decidir quem vai tomar as rédeas do clube. Uma mistura de drama e comédia que promete agarrar o espetador ao ecrã. A série vai já na terceira temporada.
6/10
Marseille (França) – É o regresso de Gerard Depardieu. Marseille conta a história de Robert Taro (Depardieu), o presidente de câmara de uma cidade no sul de França. Nas próximas eleições enfrenta um jovem político ambicioso que fará de tudo para lhe roubar o lugar. A história desenrola-se numa dura batalha pelo poder. Tem duas temporadas.
7/10
3% (Brasil) – É aqui que entra a língua portuguesa. A série brasileira de ficção científica 3% é uma das mais populares da Netflix e percebe-se porquê. Quando completam 20 anos as pessoas podem inscrever-se num processo seletivo para ingressarem no “mundo novo”, um paraíso terrestre, fugindo do mundo onde vivem, devastado pela fome e miséria. Este processo é cruel e apenas 3 por cento dos candidatos conseguem passar. Esta série conta também com duas temporadas.
8/10
Dark (Alemanha) – Outra das mais populares da plataforma, muitas vezes comparada com “Stranger Things”, uma das cabeças de cartaz da Netflix. Após o desaparecimento de uma criança, quatro famílias desesperadas procuram encontrar respostas para aquilo que aconteceu, isto à medida que vão expondo um mistério que atravessa três gerações. Um terror suspense de grande nível. Vai apenas na primeira temporada.
9/10
Hibana: Spark (Japão) – A prova de que no Japão faz-se muito mais que animes. Hibana: Spark é uma série dramática sobre a amizade e conflito entre dois comediantes que procuram o sentido da vida. Tokunaga é um comediante jovem à procura de sobreviver pede ajuda ao experiente Kamiya, para ajudá-lo na difícil missão de fazer rir os outros. Em troca, Kamiya pede ao jovem que lhe escreva a sua biografia. Tem também, para já, uma temporada.
10/10
Mecanismo (Brasil) – Mais uma série brasileira digna de destaque, ou não fosse produzida por José Padilha, criador da série Narcos. Mecanismo é uma ficção sobre a operação Lava Jato, complexo esquema de corrupção no Brasil que, entre outros, envolve o antigo presidente do país, Lula da Silva. Marco Ruffo é um polícia obcecado pelo caso que, juntamente com a sua aprendiz, Verena, acaba por mergulhar numa das maiores investigações de desvio e lavagem de dinheiro da história do Brasil. A obra é ficcionada, não usa os nomes verdadeiros dos envolvidos, mas é baseada por inteiro na operação. Tem uma temporada.
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