Avizinham-se novos tempos para a série Call of Duty. Lançada em outubro de 2003, há precisamente 15 anos, foi quase sempre sinónimo de grandes sucessos, muito por culpa de não ter tido, ao longo destes anos, um adversário à altura.
Para cumprir a tradição de lançar um jogo por ano, a editora Activision dividiu os lançamentos por três estúdios diferentes, num ciclo de produção de três anos, criando subséries. A Infinity Ward, a produtora original, está encarregue dos Modern Warfare. A Sledgehammer Games vai alternando entre os jogos sobre a segunda guerra mundial e os palcos futuristas. Por último, a Treyarch tem a tutela dos Black Ops.
É precisamente a Treyarch que está responsável pelo lançamento deste ano, o “Black Ops 4”, o quarto jogo da série. Este lançamento marca o início de uma nova era para a série, já que à concorrência quase nula, nasce agora Fortnite que promete roubar muita da quota de mercado de Call of Duty.
Call of Duty para combater Fortnite
Atenta a isto, a Activision eliminou neste jogo um dos seus principais pilares, a campanha narrativa, focando-se exclusivamente numa experiência online para múltiplos jogadores, tal como a sua concorrência. Esta funcionalidade vai ser substituída pelo modo “Blackout”, um Battle Royale adaptado ao jogo. O modo mais popular do momento graças ao Playerunknown’s Battleground (PUBG) e sobretudo a Fortnite.
É difícil de prever se esta mudança de 180º conseguirá convencer os fãs da série e/ou conquistar novos seguidores. A versão beta parece ter conseguido convencer os fãs e a versão final tem registado vendas positivas.
No Reino Unido, registou a maior estreia digital de sempre da Activision. O jogo físico não se saiu tão bem, tendo demonstrado uma queda nas vendas na ordem dos 50%, em comparação com “Call of Duty: WW2. Ainda assim, estreou-se no primeiro lugar na tabela de jogos físicos mais vendidos nas ilhas britânicas.
O jogo está disponível para PC, Playstation 4 e Xbox One.
Veja o trailer de “Call of Duty: Black Ops 4”.
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