Alec Baldwin concedeu a primeira entrevista formal sobre a tragédia ocorrida a 21 de outubro, quando matou, acidentalmente, a diretora de fotografia do filme “Rust”, Halyna Hutchins. “Era uma pessoa amada por todos os que trabalharam com ela e admirada”, começa por dizer o ator à ABC, não controlando as lágrimas. “Ainda é difícil de acreditar. Não parece real”, revela. O artista fez revelações surpreendentes durante a conversa com George Stephanopoulos.
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“O gatilho [da arma] não foi pressionado… eu não premi o gatilho”, garante, acrescentando: “Eu nunca premiria o gatilho de uma arma ao apontar para alguém. Nunca!”. No entanto, o ator não explica como é que a arma terá sido disparada se o gatilho não foi pressionado, durante o excerto da entrevista partilhado no Instagram do canal. Alec Baldwin considera que “alguém colocou uma bala real onde não deveria estar” e admite que não tem ideia “de quem terá sido”. Veja o vídeo aqui.
Alec Baldwin processado por causa do disparo que matou diretora de fotografia
É uma novela que promete durar. Um elemento que fazia parte da equipa que trabalhava no filme Rust decidiu processar por negligência o ator Alec Baldwin pelo disparo que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins. O processo inclui ainda a armeira Hannah Gutiérrez-Reed, o assistente de realização Dave Halls, a responsável pelos adereços Sarah Zachry, entre outras pessoas que faziam parte do projeto.
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“Não havia nenhuma razão para colocar uma bala verdadeira naquele revólver. Ou para que ele estivesse no set de ‘Rust’. A presença de uma bala num revólver representava uma ameaça letal para todos à volta”, diz a ação que foi apresentada num tribunal de Los Angeles. A acusação foi feita por Serge Svetnoy, amigo da vítima, e que ao longo das 25 páginas que fazem parte do processo avança que o sucedido “foi causado por atos de negligência e omissões” de Alec Baldwin, enquanto protagonista e produtor, e de outros elementos da equipa.