A indústria automóvel é uma das que mais faz dinheiro no mundo e a tendência é de subida. Ainda assim, não deixa de ser uma das mais competitivas e das que tem mais baixas taxas de rentabilidade. Tudo porque exige altos valores de investimentos e o retorno em lucro é curto.
Para fugir a isto, vemos com frequência as marcas a fazer reaproveitamento de peças de outros modelos ou marcas para melhorarem as suas margens, num constante malabarismo à procura da fórmula secreta.
Neste capítulo, a BMW tem sido o exemplo mais positivo. A marca alemã já foi considerada por várias vezes como a marca mais lucrativa do mundo, ainda assim, no segundo trimestre do ano, não foi assim que aconteceu.
Suzuki domina na Índia
Segundo um estudo divulgado no jornal económico alemão “Handelsblatt”, neste último trimestre a BMW foi destronada pela Suzuki, que conseguiu uma margem de lucro de 11.8%, mais do que os 11,4% da marca alemã.
Existem dois motivos principais que podem justificar este “roubo” por parte da construtora japonesa. Primeiro, a Suzuki não depende tanto dos motores a diesel e, por outro lado, deixou de vender os seus automóveis na América do Norte e, por isso, saiu imune à guerra de tarifas entre, Estados Unidos, União Europeia e China.
Outro motivo muito forte chama-se Índia. Este é um dos países que mais tem crescido economicamente nos últimos anos, e isso beneficia (e muito!) a marca japonesa, porque domina aquele mercado com uma fatia impressionante de 52%.
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