Quase 90% dos utilizadores de smartwatches adotaram novos comportamentos saudáveis

Quase 90% dos utilizadores de smartwatches adotaram novos comportamentos saudáveis

Consumo

Quase 90% dos utilizadores de smartwatches adotaram novos comportamentos saudáveis

Numa altura em que os cuidados preventivos e a democratização da informação sobre saúde e bem-estar são mais valorizados do que nunca, o inquérito revela os benefícios dos smartwatches para a saúde e bem-estar dos utilizadores.

Artigo de Equipa Paraeles

21-12-2023

A grande maioria dos utilizadores de smartwatches – 88% – afirma que o seu dispositivo pode ajudar a melhorar a sua saúde física e 87% reconhece que adotou pelo menos um novo hábito saudável na sua rotina na sequência dos dados fornecidos pelo dispositivo. Estas são algumas das principais conclusões Huawei European Health Survey 20231, que acaba de ser publicado. O estudo, promovido pela Huawei e conduzido pela Ipsos, analisou o comportamento de mais de 8 mil cidadãos europeus.

Leia ainda: DS cria mala de culinária para tornar as viagens ainda mais inesquecíveis

Numa altura em que os cuidados preventivos e a democratização da informação sobre saúde e bem-estar são mais valorizados do que nunca, o inquérito revela os benefícios dos smartwatches para a saúde e bem-estar dos utilizadores. O trabalho oferece uma visão valiosa sobre as atitudes e comportamentos dos cidadãos europeus relativamente à sua saúde. A monitorização consistente de vários indicadores de saúde e bem-estar ajuda a desenvolver hábitos e mudanças de comportamento eficazes e os dados do estudo mostram o impacto que os smartwatches podem ter neste contexto:

1. Necessidade de melhorar a saúde e bem-estar

O interesse dos cidadãos europeus pela saúde pessoal é elevado, com igual incidência no bem-estar psicológico e na saúde física entre os inquiridos (respetivamente >83% e >82%). No entanto, a satisfação global com a saúde é moderada, com apenas metade dos participantes do inquérito a indicarem estar satisfeitos com a sua saúde geral. Foram salientadas preocupações com a aptidão física (24%), a mobilidade (26%), a redução dos níveis de energia (29%) e, uma percentagem significativa, com o excesso de peso ou obesidade (46%).

2. Boas intenções, resultados insatisfatórios

91% dos inquiridos manifestaram interesse em melhorar pelo menos um aspeto do seu estilo de vida, com o objetivo de desenvolver uma média de quase quatro (3,9) hábitos saudáveis. A redução do stress é a principal prioridade para muitos (43% dos inquiridos), seguida da gestão do peso (40%), alimentação saudável (35%), sono adequado (35%) e exercício diário (34%). Apesar destas aspirações, 72% dos cidadãos europeus reconheceram precisar de motivação adicional ou perder frequentemente a motivação para implementar hábitos de vida mais saudáveis.

3. Défice de conhecimento dificulta o progresso

Os conhecimentos relatados sobre indicadores de saúde importantes são muito limitados, sendo que a maioria dos indicadores citados pelos inquiridos não são verdadeiras medidas de saúde, mas sim comportamentos como “beber mais água”. A consciência de quais deveriam ser as ‘pontuações’ corretas de certos indicadores de saúde vitais para cada indivíduo também foi muito baixa.

Leia ainda: Redmi 12 chega a Portugal com design e ecrã excecionais

Estes resultados revelam uma lacuna de conhecimento relativamente às métricas que têm um impacto significativo na saúde. No entanto, o acesso regular a indicadores de saúde personalizados influencia diretamente a compreensão mais aprofundada sobre o tema – os utilizadores de smartwatches na Europa têm, em média, mais 51% de probabilidade de conhecer as medidas-chave para todas as principais métricas de saúde do que aqueles que não são utilizadores.

4. Métricas, hábitos e mudanças importantes

Em média, os utilizadores de smartwatches na Europa têm uma maior probabilidade (51%) de conhecerem os dados exatos para todos os indicadores de saúde essenciais, em comparação com os que não são utilizadores. Além disso, apresentam uma maior probabilidade de conhecerem o seu objetivo de gordura corporal (75%) e o seu objetivo adequado de calorias diárias (71%).

Os utilizadores de smartwatches monitorizam os principais indicadores de saúde mais frequentemente do que os não utilizadores (2x). Monitorizam o ritmo cardíaco, a saturação da oxigenação do sangue e as calorias queimadas quase três vezes mais do que os indivíduos sem dispositivo (2,8x, 2,7x e 2,6x, respetivamente). Entre os indicadores monitorizados diariamente, a atividade física é predominante, com quase metade dos utilizadores a monitorizar os seus passos diariamente – um contributo importante para um estilo de vida mais ativo e saudável.

Leia ainda: Nord Watch, o smartwatch com preço acessível que a Oppo vai lançar

Os utilizadores de smartwatches estão atentos às notificações de saúde e bem-estar, com mais de 74% a procurarem aconselhamento quando o seu dispositivo os alerta para indicadores de saúde anormais, levando 63% a visitar o seu médico para uma análise mais detalhada.

Além disso, 87% dos utilizadores de smartwatches adotaram novos comportamentos saudáveis com base nas informações do seu dispositivo, com uma média de duas alterações por utilizador. Estas alterações incluem o aumento da frequência do exercício físico (47%), o prolongamento da duração do mesmo (41%), a melhoria dos hábitos de sono (39%) e ajustes na dieta (28%).

Os utilizadores de smartwatches consideram que o seu dispositivo apresenta resultados positivos extraordinários, com 88% dos utilizadores a concordarem que o seu dispositivo pode ajudar a melhorar a sua saúde física, 86% a sua qualidade de vida em geral e 76% a sua saúde mental

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

PÈ
Artigo de
Equipa Paraeles

21-12-2023



RELACIONADOS