Nem toda a gente gosta de sopa. Depois, há quem até goste, mas não suporte a de tomate. Mas fique a saber se faz parte deste grupo, então, deverá fazer um esforço para a comer. Porque faz maravilhas à saúde e bem estar. É que os tomates são ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes e compostos vegetais. Estes elementos todos oferecem várias mais-valias para a sua saúde. De acordo com a ciência, esses nutrientes protegem contra várias doenças. Como cardíacas e cancro. A Healthline avança que sopa de tomate é altamente nutritiva, rica em antioxidantes, tem propriedades de combate ao cancro, aumenta a imunidade e pode reduzir o risco de doenças cardíacas.
Alimentação saudável pode ajudar a prevenir e aliviar a dor crónica
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) pretende sensibilizar para a importância de uma alimentação saudável e equilibrada no controlo da dor. A alimentação contribui para melhorar as funções dos sistemas nervoso, imunitário e endócrino, impactando diretamente as experiências de dor, tendo em conta que a perda ou a manutenção do peso reduz a carga nas articulações e, consequentemente, a inflamação. Além disso, a alimentação e o peso têm impacto no risco e/ou gravidade de outras comorbilidades associadas, como doenças cardiovasculares, diabetes e ansiedade, que coexistem frequentemente e agravam a dor crónica.
Alimentação saudável pode ajudar a prevenir e aliviar a dor crónica
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Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), reforça que “a alimentação é um grande aliado no tratamento da dor crónica, uma vez que esta está associada a peso elevado e à qualidade da dieta. É extramente importante que estes doentes consultem um médico que proceda ao controlo da sua alimentação para evitar o aumento do peso e consequente tensão na coluna. Desta forma, o médico pode modificar a dieta e certificar-se que consomem todos os alimentos necessários para uma alimentação saudável e equilibrada”.
Cerca de 40% da população portuguesa sofre de dor crónica
A variedade e equilíbrio alimentar são fundamentais, sendo importante a ingestão de alimentos ricos em ácido ascórbico (vitamina C) e potássio, como frutas cítricas, manga, papaia, kiwi, morango, brócolos, banana, farelo de aveia e nozes. Também são importantes os alimentos ricos em cálcio e em magnésio, pois melhoram a contração muscular e a transmissão dos impulsos nervosos, como couves, agrião, lacticínios, feijão, lentilhas, espinafres, etc. Ainda, as fontes de triptofano aumentam a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. São exemplos destas fontes: carnes magras, peixe, iogurte desnatado, leguminosas, damasco e açaí.
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Cerca de 40% da população portuguesa sofre de dor crónica, sendo a segunda doença mais prevalente em Portugal e é causadora de morbilidade, absentismo, dependência, afastamento social e incapacidade temporária ou permanente, gerando elevados custos aos sistemas de saúde, com grande impacto na qualidade de vida do doente e das famílias. É, portanto, fundamental procurar mecanismos que atenuem a dor, como a adoção de uma alimentação saudável e equilibrada e, desta forma, melhorar a qualidade de vida.
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) tem como objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor em Portugal, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela International Association for the Study of Pain e pela Organização Mundial de Saúde.