Numa altura em que boa parte da população portuguesa já está vacinada contra a covid-19, muitos são aqueles que discutem a eficácia das diferentes vacinas. O New York Times analisou diversos estudos relacionados com a eficácia das vacinas da Pfizer e da Moderna. E o primeiro ponto a destacar é que ambas são eficazes. Ainda assim, uma é melhor do que a outra.
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Refere o jornal que a vacina da Moderna parece ter uma maior proteção do que a da Pfizer. Isto quando estamos a analisar os meses que se seguem à inoculação. De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano, a eficácia da vacina da Pfizer reduz de 91% para 77% quatro meses depois da segunda dose. Por sua vez, no mesmo período de tempo, não se verificam alterações na vacina da Moderna.
Discussão sobre reforço das doses
É certo que estamos perante uma diferença pequena, mas que merece ser destacada pelos cientistas. “O nosso entendimento geral é de que as vacinas mRNA estão a funcionar de forma similar, mas depois começa a ver-se uma separação. Não é uma diferença enorme, mas é, pelo menos, consistente”, explica Natalie Dean, especialista em bioestatística da Universidade de Emory, em Atalanta, nos Estados Unidos da América. O New York Times lança assim a discussão sobre a eventual necessidade do reforço da vacina. Isto caso a diferença na eficácia continue a aumentar nos meses seguintes.
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