Red Light District e como as janelas mais famosas do mundo estão em vias de desaparecer

Red Light District e como as janelas mais famosas do mundo estão em vias de desaparecer

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Red Light District e como as janelas mais famosas do mundo estão em vias de desaparecer

Todas as semanas, antes da pandemia, passavam pelo Red Light District mais de 30 mil turistas, sendo que esta zona tem quase 300 janelas dedicadas à prostituição.

Artigo de Equipa Paraeles

16-02-2021

Amesterdão é uma das capitais que mais atrai os jovens. Isto deve-se aos coffe shops, onde são vendidas e consumidas drogas leves, como também às famosas montras com mulheres, na zona conhecida por Red Light District. Aliás, o único local onde os homens olham mais para as montras do que as mulheres, é mesmo nesta cidade holandesa.  Desde o início de 2018, que passou a haver novas regras.

A Câmara Municipal da cidade decidiu que os turistas têm que ficar de costas voltadas para as janelas onde estão as prostitutas. Isto quando param para ouvir as explicações do guia. O objetivo é respeitar as trabalhadoras do sexo. Além de evitar olhares demorados para as mulheres. Passou também a ser proibido tirar fotos ou conversar com as prostitutas. Antes da pandemia da Covid-19, passavam pelo bairro mais de 30 mil turistas todas as semanas, sendo que esta zona tem quase 300 janelas dedicadas à prostituição.

O Red Light District é uma das principais atrações de Amesterdão

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Agora, a autarquia quer mesmo acabar com as janelas nas quais as profissionais do sexo angariam clientes. Isto depois da pandemia ter levado ao encerramento temporário do Red Light District. A câmara municipal aprovou uma proposta da presidente Femke Halsema para fechar as famosas janelas. O obejtivo depois é deslocar as profissionais do sexo para uma zona  nos subúrbios de Amesterdão.

Esta zona tem quase 300 janelas dedicadas à prostituição

“O fim do Red Light District é uma reconfiguração de Amesterdão enquanto cidade turística. Os turistas são bem-vindos para desfrutar da beleza e liberdade da cidade, mas não a qualquer custo”, defendeu Dennis Boutkan, do Partido Trabalhista Holandês, ao jornal The Guardian. “Amesterdão é uma cidade internacional e desejamos atrair turistas, mas gostaríamos que viessem pela sua riqueza, a sua beleza e as suas instituições culturais”, afirmou a presidente Femke Halsema.

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Artigo de
Equipa Paraeles

16-02-2021



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