Cada vez mais pessoas dão importância à informação contida nos rótulos dos alimentos. Quer seja por pura necessidade, como é o caso daqueles que sofrem de uma qualquer intolerância alimentar, ou simplesmente porque querem se manter o mais informados possíveis sobre aquilo que consomem. No entanto, existe um grande problema: muitos destes rótulos são de uma leitura pouco clara. Interpretar a informação presente nos rótulos dos alimentos e saber aplicá-la no dia-a-dia não é uma tarefa simples, pelo que se tem estudo alternativas viáveis aos tradicionais rótulos.
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Por um processo semelhante, sabemos que passaram os pacotes de cigarros. Uma equipa de cientistas está a analisar milhares de produtos com o fim de compreender se realmente o cidadão comum consegue interpretar a informação calórica de cada alimento. E, mais importante ainda, se sabe agir de acordo com o que lê. A preocupação, explica a líder do estudo, Amanda Daley, é “fazer com que o cidadão comum leia e interprete corretamente a informação das embalagens e, como consequência, se tornem fisicamente mais ativos”.
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O objetivo é convencer uma grande distribuidora a adotar um novo sistema de rótulos
A especialista conta que a maioria das pessoas ficaria chocada ao saber a quantidade de exercício físico que é necessário para queimar as calorias presentes nos alimentos. “Por exemplo, se consumirmos um chocolate que tenha 500 calorias seriam precisos 50 minutos de corrida”, explica, Amanda Daley. Um outro exemplo envolve um adulto a comer uma pizza. Neste caso, ele necessita de caminhar durante quatro horas para queimar as calorias.
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O objetivo deste estudo foi precisamente tentar cativar uma grande distribuidora alimentar a adotar um novo sistema de rótulos. Isto com o objetivo final de consciencializar a sociedade para as consequências de comer sem saber interpretar os rótulos. E ainda de não praticar o exercício físico necessário para “abater” as calorias consumidas.