De acordo com dados avançados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, no Brasil, o café atingiu a maior cotação em 28 anos. Aliás, esta é mesmo a maior subida desde que os dados passaram a ser registados. De acordo com as informações partilhadas, a cotação estava, em média, nos 385 euros por saco. O que representa uma subida de 6,9% em relação ao dezembro do ano passado.
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Esta subida também se aplica ao preço da saca de 60 kg do grão arábica, que é o tipo mais produzido no Brasil, que é o maior produtor mundial de café. Estima-se que a produção de café neste país sul americano chegue aos 51,8 milhões de sacas de 60 kg. O que representa uma queda de 4,4% em comparação com o ano anterior. Já a produção de arábica deverá chegar aos 34,7 milhões de sacas, o que representa uma queda de 12,4%. E o cenário que se verifica no Brasil acaba por estar em sintonia com aquilo que está a acontecer um pouco por todo o mundo, como é o caso do Vietname e Indonésia, outros dos dois grandes produtores de café.
Subida de preço do café transfere-se para o consumidor final
Perante este cenário, é expectável que se verifique um aumento no custo de um vasto conjunto de produtos. O que faz com que produtores e redes de cafetarias acabem por passar esse aumento para o consumidor final. Por exemplo, a Nestlé, que é o maior fabricante mundial de café, já ser saber que irá aumentar os preços. Ao mesmo tempo que irá vender embalagens mais pequenas. Por isso, é melhor que se vá preparando para começar a beber uma bica por valores mais elevados.
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