Estudo revela que pessoas que caminham devagar têm maior risco de contrair covid-19

Estudo revela que pessoas que caminham devagar têm maior risco de contrair covid-19

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Estudo revela que pessoas que caminham devagar têm maior risco de contrair covid-19

Estudo dá a conhecer a velocidade a que deverá caminhar para que tenha uma menor probabilidade de vir a contrair a covid-19.

Artigo de Bruno Seruca

22-03-2021

Um novo estudo vem associar a velocidade a que caminhamos à probabilidade de ficar infetado com covid-19. E indo diretos ao assunto, aqueles que andam devagar têm uma probabilidade quatro vezes maior de ficarem infetados com o novo coronavírus. Este é o resultado de um estudo que está a dar que falar.

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O trabalho foi realizado por uma equipa de cientistas do National Institute for Health Research Leicester Biomedical Research Centre, situado no Reino Unido, que foi liderada pelo professor Tom Yates. Os resultados mostram que aqueles que caminha devagar, mas estão dentro do peso saudável, têm duas vezes e meia mais probabilidade de contrair a doença do momento. E quase mais quatro vezes de morrer depois de contrair o vírus. Isto em comparação com pessoas que caminham com maior velocidade.

“Caminhantes rápidos geralmente têm boa saúde”

Existe ainda um detalhe que captou a atenção dos investigadores. É que as pessoas que caminham devagar, mas com peso normal, têm um maior risco de mortalidade (associado à covid-19) do que pessoas obesas que se deslocam a maior velocidade. Ou seja, o risco da gravidade da doença está associado à velocidade da passada e não ao peso. Os investigadores consideram o andar lento a uma velocidade inferior a 4,8 quilómetros por hora. 6,4 km/h é o valor médio. Acima desta velocidade é considerada uma caminhada rápida.

Quando à explicação, “demonstrou-se que os caminhantes rápidos geralmente têm boa saúde cardiovascular e cardíaca”, explica o mentor do estudo em declaração ao Daily Star. “Tornando-os mais resistentes ao stress externo, incluindo infeções virais, mas essa hipótese não foi estabelecida para doenças infeciosas”, conclui.

Fotos: Shutterstock

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Artigo de
Bruno Seruca

22-03-2021



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