Pagamentos contacteless com telemóvel: dicas e cuidados a ter

Pagamentos contacteless com telemóvel: dicas e cuidados a ter

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Pagamentos contacteless com telemóvel: dicas e cuidados a ter

Os smartphones equipados com tecnologia contactless estão a tornar-se, gradualmente, o meio de pagamento preferido de milhares de portugueses.

Artigo de Equipa Paraeles

22-11-2019

Metemos a mão ao bolso e percebemos que a carteira ficou esquecida em casa. Do outro lado, um olhar frio e expectante repousa sobre nós à espera que paguemos as compras que acabamos de efetuar. São momentos tensos que qualquer um de nós já experimentou em algum momento da sua vida. Sem cartão que nos valha nessa aflição, a solução era, até há bem pouco tempo, deixar os bens na loja e corrermos o mais rapidamente até casa.

Sem carteira ou cartão, o smartphone e a tecnologia contactless entram em campo

Graças à internet e à evolução da tecnologia portátil, os smartphones equipados com tecnologia contactless têm-se afirmado como a vacina contra estas maleitas. Ao permitirem que, sem a necessidade de recorrer a dinheiro físico ou cartão, o utilizador efetue o pagamento das suas compras num terminal de pagamento automático físico (tpa físico) sem recurso a dinheiro físico ou cartão, estes dispositivos estão a tornar-se, gradualmente, o meio de pagamento preferido de milhares de portugueses.

Uma ligação segura à internet, uma aplicação específica que faça a ligação entre a conta virtual e a sua conta do banco seguidas da aproximação do telemóvel ao tpa, é quanto basta para que o seu smartphone se transforme num “multibanco de bolso” e os constrangimentos passem a coisa do passado.

Um casamento faz-se a dois: o lado do comerciante

Igualmente simples, é a tarefa do comerciante/prestador de serviços que quer disponibilizar este sistema de pagamento por aproximação aos seus clientes. De nada serviria uma tecnologia contactless no telemóvel sem um terminal de pagamento automático que a aceitasse e descodificasse. Tal como o comprador deve ser exigente e meticuloso na escolha da aplicação que lhe dará acesso ao “pagamento da dolorosa” versão séc. XXI, a escolha de um tpa físico por parte do comerciante deve obedecer a critérios de exigência máxima. Não serve qualquer coisa, nem serve qualquer um.

Segurança, rapidez e fiabilidade. A atenção dispensada a estes três itens faz a diferença entre uma transição tecnológica de sucesso e uma grande dor de cabeça. Prescrito por peritos da área e clientes satisfeitos, uma das empresas que mais se destaca na resposta a estas problemáticas é a portuguesa Redunicre.

Esta marca pertencente ao portefólio Unicre disponibiliza aos comerciantes um inovador tpa físico completamente equipado com a mais recente tecnologia contactless que permite ao adquirente de um bem ou serviço realizar pagamentos com o simples ato de aproximar o cartão do terminal, sem necessitar de inserir o PIN até 20 euros. Apenas, e caso o valor seja superior a 60 euros, será pedido ao utilizador que insira o seu código. Esta tecnologia segue todos os critérios de segurança dos sistemas de pagamento internacionais e atua sobre o standard EMV, vulgarmente designado por Chip & Pin.

A opção por este tipo de pagamentos é crescente e as potencialidades infinitas. Só para se ter uma ideia, o mais recente relatório elaborado pelo Sistema de Compensação Interbancária (SICOI), gerido pelo Banco de Portugal, diz-nos que o número de compras com recurso a pagamentos contactless cresceu, só no ano passado, 157%, o que equivale a um total de movimentos na ordem dos 600 milhões de euros. Em relação a cartões e terminais em condições de aceitarem este tipo de pagamento, os dados do SICOI apontam para um crescimento de, respetivamente, 38% e 74%.

Apesar do cenário otimista, toda a bela tem, ou pode ter, o seu senão. Se, por um lado, temos a rapidez e a comodidade, que os pagamentos quer sejam por smartphone ou por cartão recorrendo à tecnologia contactless, género conferem a consumidor e vendedor, por outro, há cuidados que devemos tomar.

Dicas e cuidados a ter

• Descubra se o seu smartphone tem tecnologia contactless e faça a sua activação no painel de configurações. Normalmente, esta tecnologia já vem integrada de origem com os sistemas operativos iOS, Android e Windows Phone.
• Para poder ser utilizada para pagamentos através do smartphone, a tecnologia contactless torna necessário que o consumidor tenha uma aplicação instalada (Apple Pay, Android Pay, Samsung Pay, etc.) na qual associa o seu número de telemóvel à sua conta bancária.
• Se as três aplicações que enumeramos no ponto anterior cumprem com todas as regras de certificação de segurança em vigor no nosso país, pululam pela Internet centenas de outras aplicações que se destinam ao mesmo fim (fazer a “ponte” entre o seu telemóvel e o seu banco) sem certificação alguma. Seja criterioso na escolha.
• Se modificou o seu smartphone, verifique se ele atende aos padrões de segurança certificados pela marca do aparelho. Por exemplo, não será possível fazer pagamentos em lojas com a aplicação Google Pay usando dispositivos móveis que têm acesso root, ROM personalizada ou software de fábrica modificado. O Google Pay não funciona nesses smartphones devido a riscos de segurança.
• Antes de pensar em adquirir e pagar algo com o seu smartphone, identifique os estabelecimentos/serviços onde já existam terminais de pagamento automático com tecnologia contactless instalada. Ao fazê-lo, evita voltar para casa de mãos a abanar.
• Se vai viajar para o estrangeiro, informe-se sobre as regras aplicáveis no país de destino. As regras e a implantação da tecnologia contactless variam de país para país.

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Artigo de
Equipa Paraeles

22-11-2019



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