O impacto que as redes sociais como o Facebook têm no nosso dia-a-dia é impressionante (até mesmo assustador) e vai em crescendo. Agora, um estudo afirma que a rede social criada por Mark Zuckerberg pode ajudar na deteção de alguns problemas de saúde como ansiedade, depressão, psicose, alcoolismo, entre outros. O que dá força à ideia que este tipo de plataformas são cada vez mais imprescindíveis.
Mas como consegue o Facebook ajudar neste tipo de diagnósticos? Basicamente, investigadores da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia e da Universidade de Stony Brook analisaram o conteúdo de várias publicações. Isto com o objetivo de encontrar indícios de possíveis problemas de saúde. O resultado foi surpreendente.
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Os investigadores analisaram a linguagem usada nas publicações de cerca de mil pacientes. E foi pela escolha de palavra usadas que os especialistas identificaram alguns dos problemas de saúde apontados em cima, mas também outros, num total de 21 doenças.
Veja o vídeo:
Identificadas 21 doenças entre as pessoas analisadas com a ajuda do Facebook
“A personalidade, o estado mental e os comportamentos de saúde das pessoas estão refletidos nas redes sociais e essas informações podem fornecer dados adicionais sobre como gerir essas doenças”, explicam os investigadores, em declarações reproduzidas no Telegraph.
Entre os padrões identificados, está por exemplo o uso de palavras como “beber” e “bebida” em pessoas dependentes de álcool. O uso de linguagem mais agressiva pode apontar a presumíveis consumidores de drogas ou pessoas com psicoses. No total, os investigadores recolheram dados demográficos, como género, idade, registos médicos e informações das redes sociais de 999 pessoas. Foram analisadas 949.530 publicações dessas pessoas, num total de 20.248.122 palavras.
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As 21 doenças identificadas foram: problemas digestivos ou abdominais, distúrbios urinários e genitais, lesões e envenenamento, sintomas respiratórios, gravidez, doenças de pele, doença crónica pulmonar (DPOC), anemia por deficiência de ferro, depressão, distúrbios de fluidos e eletrólitos, hipertensão, obesidade, ansiedade, psicose, abuso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), diabetes, anemia por perda de sangue, distúrbios da coagulação sanguínea, abuso de álcool e doenças vasculares.