Nesta discoteca fica à porta se estiver vestido

Nesta discoteca fica à porta se estiver vestido

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Nesta discoteca fica à porta se estiver vestido

Nesta discoteca o dress code é estar tal e qual como veio ao mundo. Com roupa, fica à porta.

Artigo de Bruno Seruca

09-08-2024

Todos conhecemos alguém que já ficou à porta de uma discoteca por não corresponder ao dress code da mesma. E verdade seja dita, existem espaços com códigos de vestuário para todos os gostos. Agora, imagine ficar à porta de um espaço de diversão noturna porque está demasiado vestido. É isso que pode acontecer na casa de que iremos falar. Onde a regra é entrar tal como veio ao mundo ou, no limite, com indumentária e acessórios fetichistas que deixem muito pouco à imaginação.

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Casal apanhado a fazer sexo durante concerto

A ausência de roupa é uma das imagens de marca do KitKatClub. E não se deixe enganar pelo nome que o podem remeter ao universo dos chocolates. Afinal, estamos a falar de uma famosa casa situada em Berlim, na Alemanha. “O meu desejo sempre foi que houvesse o máximo de nudez possível. No início, em 1994, quando inauguramos a casa, as pessoas frequentavam-na vestidas de forma convencional. Pensavam que iriam apenas assistir a sexo ao vivo e que não precisavam de respeitar as normas. A situação não era clara”, explica, em entrevista ao The Berliner, o fundador e produtor pornográfico Simon Thaur.

“Estávamos nus e a fazer coisas muito sexuais”

Foi então que foi criada uma estratégia para que os clientes ficassem mais soltos. Que passava pela oferta de tintas corporais. O plano saiu furado, mas Simon Thaur não desistiu. Passou a ir para o palco com a mulher, Kirsten Krüger, com quem fazia sexo à vista de todos. “Percebi que esse era o segredo”, revela. Esta foi a vida do casal ao longo de um ano e meio, todas as noites. “Estávamos nus e a fazer coisas muito sexuais. Embora não desejássemos que fosse uma performance no sentido estrito, esperávamos influenciar as pessoas”, conta.

“O KitKatClub nunca irá mudar”

Agora, o KitKatClub é uma referência na noite de Berlim. Além do nudismo, destacam-se as festas fetichistas e BDSM que fazm parte da agenda com alguma regularidade. Existem eventos para solteiros, casais e membros da comunidade LGBTQIA+. Por sua vez, a banda sonora é quase sempre o tecnho. Existem várias pistas de dança, bares, áreas de lounge e espaços privados e semi-privados. Nos quais se destacam as atividades sexuais mais intensas. Fotografias estão, tal como as roupas, proibidas. “Fico contente com o sucesso, mas para mim nunca foi nem será um projeto comercial. Mantemos a confiança de sempre, que é o mais importante. Continuamos a querer que este seja um espaço de liberdade de expressão e sexualidade. A energia que criámos aqui permanece inalterada. O KitKatClub nunca vai mudar”, garante Simon Thaur.

Fotos: Shutterstock

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Artigo de
Bruno Seruca

09-08-2024



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