Nada melhor do que começar pelos números. Um estudo, realizado em 2008, concluiu que as pessoas tocam no rosto, em média, 16 vezes por hora. Esta foi a conclusão depois de terem sido analisadas dez pessoas, em ambiente de escritório, ao longo de três horas. E este não é o único trabalho sobre a temática de tocar no rosto, muito em voga devido à pandemia de coronavírus.
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Um outro estudo, mais recente, consistiu em analisar 26 estudantes de medicina de uma universidade australiana. Este trabalho decorreu em 2015 e a conclusão foi a de que os alunos levavam as mãos ao rosto 23 vezes no espaço de uma hora. Olhando para os dois estudos, percebemos que são muitas vezes. Realçamos ainda que perto de metade dos toques no rosto acaba por ser na boca, olhos ou nariz. Algo que facilita a entrada de vírus e bactérias no nosso corpo e gesto que tem sido pedido, pelas autoridades, para que não seja feito.
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Posto isto, e numa altura em que as vidas começam, lentamente, a regressar à normalidade, Zachary Sikora, psicólogo clínico no hospital Northwestern Medicine Huntley, Illinois, Estados Unidos da América, revela alguns truques para que evite tocar no rosto. Os mesmos foram partilhados no site healthline. “Esteja atento à intenção de manter as mãos afastadas do rosto. Apenas uma breve pausa pode ajudar a ter mais consciência do que está a fazer com as mãos”, começa por dizer.
Um dos truques passa pelo uso de sabonete com cheiro
Zachary Sikora sugere que deixe lembretes, como post-it, em casa ou no seu local de trabalho. “Mantenha as mãos ocupadas. Se estiver em casa a ver televisão, aproveite para dobrar roupa ou agarrar alguma coisa com as mãos”, defende. Reforçando ainda a utilização de desinfetante ou sabonete perfumado. O cheiro irá centrar a sua atenção para o posicionamento das mãos.
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Fotos: iStock by Getty Images