Existem datas para tudo. E o dia mais triste e deprimente do ano não é exceção. Desde 2005 que ficou decidido que a terceira segunda-feira de janeiro é o dia escolhido para simbolizar uma data que não é festejada por ninguém. E desenganem-se aqueles que pensam que a escolha foi aleatória. Existe uma fórmula científica que defende o porquê deste dia ser o escolhido. A autor da fórmula é o psicólogo Cliff Arnall.
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Esta é a fórmula do dia mais deprimente do ano
Na criação de Cliff Arnall, o «W» corresponde ao estado do tempo, «D» à dívida acumulada e «d» ao salário do mês. «T» diz respeito aos dias desde o Natal, «Q» é relativo aos dias que passaram desde o último fracasso, algo que está relacionado com as resoluções de Ano Novo) e «M» diz respeito à motivação geral. Por fim, «NA» corresponde à necessidade de mudança. Tendo estes fatores em conta, o psicólogo conclui que a terceira segunda-feira de janeiro é oficialmente o dia mais triste e deprimente do ano. A data, a que chamou «Blue Monday» é assinalada hoje, 15 de janeiro de 2018.
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O dia mais deprimente e triste do ano é do conhecimento de muitas pessoas. Aquilo que muitos desconhecem é a forma como Cliff Arnall foi escolhido para chegar a esta data. E o desafio partiu de uma agência de viagens. Que contratou o psicólogo para elaborar uma fórmula especial. Que permitisse perceber qual o momento do ano em que os potenciais clientes estão mais propensos a viajar. Sendo que as viagens seriam uma forma de combater a melancolia e tristeza que sentiam. Chegou-se a esta data, embora sem qualquer dado científico que comprove esta teoria.
Verdade ou mito?
Os anos passaram e o psicólogo é agora o rosto de diversas conferências sobre felicidade e confiança nas organizações. E Cliff Arnall continua a defender a sua teoria com unhas e dentes. Chega a dar conselhos para que a “Blue Monday” seja vivida da melhor forma possível. “Usem a Blue Monday como se fossem um trampolim para a mudança. Seja para perder peso, deixar de fumar, embarcar num sonho ou até mudar de profissão. Aproveitem a vossa vida e vivam-na ao máximo”, defende.
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