enfermeira a agarrar mãos de doente

Demência: Sonhos podem ser alerta para o risco de desenvolver a doença

Lifestyle

Demência: Sonhos podem ser alerta para o risco de desenvolver a doença

Estudo relaciona sonhos com a maior probabilidade de vir a desenvolver demência. Descubra quais as pessoas que estão em risco.

Artigo de Bruno Seruca

27-01-2025

Um novo estudo vem associar os sonhos ao maior risco de vir a desenvolver demência no futuro. Por isso, prepare-se para ficar a descobrir se faz parte dos grupo de pessoas que os cientistas dizem correr uma maior probabilidade de vir a ter a doença. E tudo está relacionado com o tempo que se demora a chegar à parte dos sonhos do ciclo do sono.

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Segundo os investigadores, demorar mais tempo a entrar na fase do sonho, conhecida como movimento rápido dos olhos ou REM, pode estar a prejudicar a possibilidade de consolidar memórias e interferir na regulação das emoções. De acordo com o estudo, pessoas que demoram “significativamente mais tempo” para chegar ao sono REM podem apresentar um sintoma precoce da doença.

“O atraso no sono REM interrompe a capacidade do cérebro de consolidar memórias”

Explicam os autores do estudo que existem três fases que antecedem o sono REM. Sendo que a profundidade vai aumentado progressivamente. As quatro fases demoram qualquer coisa como 90 minutos até estarem concluídas. Consoante a idade as pessoas podem passar por estas quatro fases quatro ou cinco vezes. Isto numa noite considerada normal. Já pessoas mais velhas demoram mais tempo a chegar à fase REM. É neste momento que o cérebro processa memórias, em especial as que estão repletas de emoção. Sendo estar armazenadas a longo prazo.

“O atraso no sono REM interrompe a capacidade do cérebro de consolidar memórias ao interferir no processo que contribui para o aprendizado e a memória”, explica, citado pelo New York Post, Yue Leng, professor da Universidade da Califórnia, Estados Unidos da América, e autor do estudo. “Se for insuficiente ou atrasado, pode aumentar a hormona do stresse cortisol. Isso pode prejudicar o hipocampo do cérebro, uma estrutura crítica para a consolidação da memória”, acrescenta. Outros trabalhos dão conta de que quer a qualidade como a quantidade de sono podem ter um papel importante no risco de desenvolver a doença de Alzheimer.

Fotos: Shutterstock

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Artigo de
Bruno Seruca

27-01-2025



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