Coronavírus: fique a saber se é mais seguro dar um aperto de mão ou abraço

Coronavírus: fique a saber se é mais seguro dar um aperto de mão ou abraço

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Coronavírus: fique a saber se é mais seguro dar um aperto de mão ou abraço

Descubra o que um especialista tem a dizer sobre o aperto de mão e abraço durante aquela que é já a terceira fase de desconfinamento em Portugal.

Artigo de Bruno Seruca

15-06-2020

Portugal vai já na terceira fase de desconfinamento. Ainda assim, é certo que os portugueses vão ter de conviver com o coronavírus durante os próximos tempos. O que faz com que muitas pessoas tenham diversas dúvidas em relação ao contacto com outros. É certo que as autoridades aconselham o distanciamento social, mas há casos de pessoas que acabam por retomar o toque em relação aqueles que lhes são mais próximos. O que faz com que seja importante que fique a saber o que é mais seguro: aperto de mão ou abraço?

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De acordo com Marc Van Ranst, médico epidemiologista da Universidade KU Leuven, na Bélgica, o abraço será sempre uma melhor opção do que um aperto de mão. Porém, o profissional de saúde, que faz parte da Comissão Científica belga para a pandemia, salienta que os abraços devem estar guardados apenas para familiares ou amigos próximos.

“De acordo com a minha perceção as pessoas podem abraçar-se”

Um estudo recente, realizado por investigadores da Universidade de Oxford, situada no Reino Unido, descobriu que abraçar aqueles que nos são mais próximos é algo que pode ser feito sem que se esteja a contribuir para o aumento da probabilidade de vir a existir uma segunda vaga da covid-19. Desde que mantenha sempre a distância, de dois metros, em relação a estranhos. “De acordo com a minha perceção as pessoas podem abraçar-se”, disse o médico ao The Sun.

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“Um maior contacto de pele com pele aumenta o risco de transmissão do coronavírus”, explica. “E por isso mesmo não recomendo apertos de mão, isto porque as mãos estão em contacto uma com a outra e com o ambiente. O que por sua vez potencia a probabilidade de disseminação do vírus”, acrescenta. “Não podemos dar um aperto de mão numa reunião e não recomendo que substitua o ato por um abraço”, salienta. “Cumprimente a pessoa com um aceno ou com o cotovelo. Guarde os abraços para aqueles que lhe são mais chegados”, conclui.

Fotos: iStock by Getty Images

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Artigo de
Bruno Seruca

15-06-2020



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