Foi na década 50 que as palhinhas se tornaram mais comum. São dispensáveis na maior parte das bebidas e para a grande maioria das pessoas, mas são bastante usadas por cadeias de fast food, bares e cinemas. Todos os dias são usadas palhinhas de plástico suficientes para dar a volta à Terra duas vezes e meia. Estima-se que só nos Estados unidos são usadas mais de 500 milhões por dia. Não são recicladas e acabam em aterros sanitários, nas ruas e no mar.
A verdade é que o uso da palhinha tem bastantes desvantagens a nível de saúde e do meio ambiente. Beber através da palhinha leva a aumento de gases, algo que provoca dores abdominais fortes. Há também a real possibilidade de aumento de cáries e ainda o desenvolvimento de rugas em redor dos lábios. As consequências mais preocupantes estão em torno do ambiente. Provavelmente é o objeto de plástico com uma esperança média de vida mais curta, mas que é capaz de poluir praias durante décadas. É tão pequeno e leve que é facilmente transportado pelo vento e, quando se parte, pode ser facilmente engolido por animais marinhos.
Movimentos ambientalistas defendem extinção da palhinha de plástico.
“A última palhinha de plástico” e “patrulha da palhinha” são dois movimentos ambientalista que defendem a extinção das palhinhas de plástico e que contam com o apoio de indivíduos, grupos e empresários de todo o mundo, que estão a tentar reduzir o seu uso. Os movimentos ganharam mais força quando foi conhecido o caso de uma tartaruga que ficou com uma palhinha de 10 cm presa no nariz. As palhinhas de plástico estão no top 10 do lixo marinho mais encontrado durante limpezas costeiras.