As Viagens do Tito: “Entrar em Praga é entrar num conto de fadas”

As Viagens do Tito: “Entrar em Praga é entrar num conto de fadas”

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As Viagens do Tito: “Entrar em Praga é entrar num conto de fadas”

Depois de conhecer a “cidade encantada” de Praga no verão, Tito Elbling planeia agora visitar a capital checa no inverno. Conheça esta bonita cidade.

Artigo de Hugo Mesquita

28-12-2018

Foi há quatro anos que Tito Elbling visitou a cidade de Praga. Esteve na capital checa por altura do verão, tendo apanhado temperaturas amenas, a rondar os 20 graus, mas ficou sempre com a curiosidade de saber como seria visitar aquele local “mágico” no inverno. Os postais mostram uma encantadora cidade coberta de branco, alimentando ainda mais uma vontade, já por si grande, de revisitar Praga.

Tudo nesta cidade soa a medieval, a príncipes e princesas, a uma altura na história onde reinavam as monarquias na Europa. Uma época que inspira tantas obras nos dias de hoje ( veja-se os exemplos da maioria dos clássicos Disney). E de facto, Tito relata que “entrar em Praga é como entrar num conto de fadas”. Não falta nada, nem mesmo o castelo.

Por falar em castelo, o imponente edifício (o maior castelo antigo do mundo) é um excelente exemplo de uma arquitetura deslumbrante e transversal a toda a cidade.”Todos os edifícios são bonitos, desenhados com cuidado, tanto no exterior como no interior, nada escapou, nem mesmo os restaurantes ou cafés”, conta-nos Tito.

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Praga é a “escapadinha” ideal

Praga é um destino que pode ser encarado pelos potenciais turistas como uma excelente opção de “escapadinha”, isto é, um local para visitar com poucos dias, até porque, como explica o viajante, “Praga é uma cidade relativamente pequena, pelo que três dias a pé serão o suficiente para a conhecer de uma ponta a outra”.

Ainda que pequena, Praga é um destino cuja a visita promete ser muito rica do ponto de vista cultural. Carregando novamente na tecla da arquitetura (não há forma de fugir), a miscelânea de estilos, desde o barroco ao gótico (a catedral gótica de Tyn e a igreja barroca de St.Nicholas são excelentes exemplos), dão um colorido diferente ao centro da cidade, mais concretamente à Praça da Cidade Velha, “uma das zonas mais vivas de Praga”, como descreve Tito.

Ainda que a beleza e encanto esteja espelhada em cada canto da principal praça da cidade, não há como destacar o Orloj, o relógio astronómico medieval construído no topo do edifício da Câmara Municipal. A par da beleza estética, da representação de vários detalhes celestes, há também a caminhada dos apóstolos, pequenas figuras mecânicas que se movimentam a cada troca de hora. Um espetáculo obrigatório para quem visita a cidade pela primeira vez.

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“Dizem que o relojoeiro foi cegado propositadamente para não construir outro relógio”

“É um relógio único no mundo. Nas ruas contam-nos uma lenda que diz que o mestre relojoeiro responsável pela construção do Orloj foi cegado propositadamente para que não fosse capaz de construir uma outra obra de arte como esta. Verdade ou não, não sei. Mas certo é que nunca vi um relógio assim”, explica Tito.

Uma das experiências que o fotógrafo mais gostou  na cidade foi um cruzeiro no rio Vltava, uma forma de conhecer a cidade sob uma perspetiva diferente. Uma experiência que no inverno, receia Tito, deve estar condicionada com “as temperaturas negativas que costumam congelar o rio”. Uma alternativa, e não menos encantadora, é a Ponte Charles.

A impressionante ponte, construída no século XIV, estende-se por 16 arcos e tem 520 metros de comprimento. Uma verdadeira obra de arte construída sobre o rio, que conta com várias estátuas barrocas de figuras religiosas igualmente de beleza ímpar.

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Ouve-se jazz nas ruas de Praga

O ambiente nas ruas da cidade é também ele muito convidativo. “Ouvem-se muitos artistas a tocar na rua, sobretudo jazz, o que dá também um toque especial à cidade”, diz-nos Tito. “Nas ruas existem muitos artesãos a vender as suas peças, sobretudo aquelas típicas de madeira, que podem ser uma opção ideal para trazer de souvenir”.

Sobre valores praticados em Praga, o viajante explica que está ali na fronteira entre a Europa de Leste e a Europa Central. ” Não é tão caro como os países mais ricos da Europa, mas também não é tão barato quanto os países de leste”, explica. Tito aconselha os potenciais viajantes a fugir um pouco do centro da cidade para encontrar preços um pouco mais baixos.

Encantado que ficou com a visita há quatro anos, Tito vai agora visitar a cidade uma outra vez, a 17 de janeiro do próximo ano (agora sim no inverno). Tem duas vagas em aberto para esta viagem.  Saiba como pode viajar com o Tito nas redes sociais do fotógrafo: InstagramFacebookYoutube e, ainda, no seu blogue pessoal.

Fotos: Tito Elbling

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Artigo de
Hugo Mesquita

28-12-2018



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