Apenas 25% da população faz o esforço possível para ser saudável

Apenas 25% da população faz o esforço possível para ser saudável

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Apenas 25% da população faz o esforço possível para ser saudável

Outra das grandes causas é a dificuldade em reconhecer e quantificar os ganhos de bem-estar associados a uma melhoria dos comportamentos saudáveis.

Artigo de Equipa Paraeles

27-06-2021

O estudo “A Saúde dos Portugueses: um BI em nome próprio”, retrato sociológico sobre a saúde em Portugal, realizado no âmbito dos 25 anos da Médis, revelou, entre outros temas, o nível de empenho dos portugueses em ter um estilo de vida mais saudável. No que diz respeito ao esforço que os portugueses aplicam para serem mais saudáveis, 23% dos inquiridos revelam que gostariam de se esforçar mais para ser “saudável ou mais saudável”, enquanto 25% diz que “já faz o esforço possível”.

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Metade dos inquiridos (50%) apesar de reconhecerem ter “vontade de fazer um maior esforço”, consideram-no difícil. A inércia (52%) é a grande responsável por não existir maior esforço. 28% dos inquiridos referem também ter falta de tempo para cuidar de si próprio. Outra das grandes causas é a dificuldade em reconhecer e quantificar os ganhos de bem-estar associados a uma melhoria dos comportamentos saudáveis.

Apenas 25% da população faz o esforço possível para ser saudável

13% considera que a sociedade exagera na pressão para se ser saudável

A saúde como valor cultural que regula comportamentos, ideia que nos últimos anos tem feito parte de campanhas institucionais de prevenção e educação sociais, está a interiorizada. No presente estudo, apenas 13% dos portugueses inquiridos consideram que vivemos numa sociedade que exagera na pressão para se ser saudável; 38,5% considera que, não obstante o excesso, é natural que se promova demasiadamente o ser saudável; 25% dos inquiridos consideram a pressão adequada e importante e 20% que se deveriam promover ainda mais o ser saudável. 13% considera que a sociedade exagera na pressão para se ser saudável.

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Apesar de conscientes da importância de trabalhar para a manutenção ou melhoria do seu estado de saúde, os portugueses reservam a maior potência de esforço, ou seja, um maior empenho para ser mais saudável, para o momento em que se sentem na iminência de a perder. A potência é relativamente baixa nos mais novos e vai aumentando com o avanço da idade, até ser agudizada por volta dos 65 anos. Numa sociedade onde o envelhecimento e os anos com saúde e qualidade de vida na população sénior são um tema, o estudo deixa a sugestão de se trabalhar para que a potenciação possa começar mais cedo.

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Artigo de
Equipa Paraeles

27-06-2021



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