A dieta que ajuda o meio ambiente e reduz o risco de morte prematura

A dieta que ajuda o meio ambiente e reduz o risco de morte prematura

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A dieta que ajuda o meio ambiente e reduz o risco de morte prematura

A Dieta da Saúde Planetária diz que devemos duplicar a ingestão de alguns tipos de alimentos e reduzir para metade as carnes vermelhas. Com isto, também estamos a ajudar o ambiente ao reduzir as emissões de gás de estufa.

Artigo de Guilherme André

26-12-2019

A preocupação ambiental é um tema muito discutido atualmente e existem cada vez mais formas de ajudar o planeta. A mais recente foi publicada na revista The Lancet e conjuga a alimentação com a possibilidade de reduzir a emissão de gás de efeito estufa. Falamos da Dieta da Saúde Planetária. Tim Lang, investigador da Universidade de Londres e criador da obra, recorreu a 27 investigadores de 16 países diferentes. A conclusão passa pela redução de matade do consumo médio de carnes vermelhas e açúcar. Enquanto o consumo de nozes, frutas, verduras e leguminosas deve ser duplicado.

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Para além disso, uma dieta equilibrada deve acomodar diferentes culturas, preferências regionais e agricultura de vários países. “A dieta mundial deve mudar. Mais de 800 milhões de pessoas têm comida insuficiente, enquanto um número ainda maior consome alimentos pouco saudáveis que contribui para a morte prematura e doenças”, diz Walter Willet, co-autor do projeto.

Veja o vídeo:

Esta dieta também ajuda o planeta

De acordo com o relatório, esta pode ajudar 11,6 milhões de pessoas da morte prematura todos os anos, bem como reduzir para metade as emissões de gás de efeito estufa. Ou seja, ajuda-o a perder peso enquanto preserva a Terra e a biodiversidade. “A forma como produzimos e ingerimos os alimentos determina a saúde das pessoas e do planeta. Atualmente estamos a fazer as cosias da maneira errada”, salienta Tim Lang, investigador da Universidade de Londres.

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“Se pudermos comer de uma forma boa para o planeta e para nosso corpo, o equilíbrio natural dos recursos do planeta será restaurado. A natureza está a desaparecer e é a chave para a sobrevivência humana”, termina o editor da revista, Richard Horton. Lang ressalva ainda que estamos a observar mais casos de morte por cancro devido a uma má alimentação, do que por drogas, tabaco ou álcool. Por fim, o relatório menciona que para alimentar uma população com 10 mil milhões em 2050, de forma sustentável e com qualidade de vida, vai ser impossível. Isto se não mudarmos os hábitos alimentares atuais.

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Artigo de
Guilherme André

26-12-2019



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