“Já me fecharam muitas portas”: Júlia Palha faz balanço sobre sete anos de carreira

“Já me fecharam muitas portas”: Júlia Palha faz balanço sobre sete anos de carreira

Fama

“Já me fecharam muitas portas”: Júlia Palha faz balanço sobre sete anos de carreira

Aos 23 anos, a atriz é uma das fortes apostas da ficção da SIC e atualmente dá cartas na novela Sangue Oculto, paralelamente com o trabalho como modelo de uma marca de lingerie.

Artigo de Equipa Paraeles

09-10-2022

Depois da Fátima, a protagonista da novela “A Serra”, a atriz regressa como Maria, um personagem mais leve. “Eu não penso qual a personagem que quero fazer a seguir, é sempre um desafio, mas realmente está a ser muito bom, muito leve, onde rio muito com a Carla Andino. Guardo muito boas recordações da Fátima, foi a personagem que mais me fez crescer e onde senti que tive mais margem de manobra para mostrar o meu trabalho enquanto atriz. Quando se tem mais incidência e muitas cenas há cenas mais difíceis e oportunidade de mostrar talento, portanto, vou sempre guardar a Fátima como a minha primeira protagonista e o meu grande papel”, revela a atriz, assumindo que sendo um papel mais leve, não sente tanto o peso da responsabilidade. “Sim, é mais leve, fazer uma protagonista, apesar de ser sempre obviamente um projeto conjunto onde todas as pessoas são importantes, quando somos a protagonista é levar o projeto às costas, é querer dar o exemplo, se eu consigo todos vamos conseguir. Ter uma personagem mais leve e com menos incidência acaba por me deixar um pouco mais descontraída.”

Prestes a completar 24 anos de vida, a atriz é hoje uma mulher diferente de quando se estreou há sete anos em Coração de Ouro. “Sou uma mulher muito decidida, pragmática e que sabe bem o que quer e que sabe bem o que tem que fazer, as coisas que se calhar tem que abdicar, por onde é que tem que caminha. Tenho os meus objetivos muito bem definidos. Sou uma pessoa muito amiga dos meus amigos, da minha família, dos meus tempos livres”, conta, adiantando ainda: “Cada vez mais aprendi a estar sozinha, que era uma coisa que eu não sabia. Tive uma fase na minha adolescência em que tinha medo de estar sozinha e não tinha essa consciência, mas eu percebia que tinha que estar sempre ocupada. Eu saia do estúdio cansada mas tinha que ir jantar com uma amiga, tinha que estar a fazer qualquer coisa. Hoje em dia aprendi a estar em casa, a dar descanso ao meu corpo e foi uma coisa que a quarentena trouxe muito. Primeiro foi assustador estarmos a sós com os nossos pensamentos, mas depois de bom. Só quando nos confrontamos com as coisas que não estão bem na nossa vida é que podemos começa a trabalhar isso e começar a ser versões melhores de nós próprios.”

Leia a entrevista exclusiva na edição da TV 7 Dias já em banca.
Revista TV 7 Dias

Texto: Neuza Silva ([email protected]); Fotos: DR e Arquivo Impala 

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

PÈ
Artigo de
Equipa Paraeles

09-10-2022



RELACIONADOS